O movimento serve para que as mulheres se sintam bem na própria pele, mente e corpo
No próximo domingo, 31, no espaço Braskem da Estação da Cultura, às 18h30min, ocorre o evento Nossa Voz, realizado pelo Estúdio Khaos. O evento discute em forma de arte o empoderamento feminino, e encerra o mês da mulher promovendo a reflexão sobre a importância da arte para a sororidade, uma conectividade capaz de fortalecer e redefinir, sem julgamentos ou pré-conceitos, as relações femininas interpessoais de todos os aspectos relacionados com a mulher e sociedade.
A ideia de reunir mulheres “incríveis”, artistas, alunas e público, partiu da diretora e produtora do Estúdio Khaos, Lauren Hartz. Para ela, é de suma importância que as “mulheres apoiem umas as outras e que acreditem em si mesmas, nas próprias habilidades, e, sobretudo, que carreguem determinação e garra para alcançar o desenvolvimento intelectual onde a autoestima está entrelaçada com o amor próprio”.
O evento aberto ao público visa prestigiar alguns trabalhos de mulheres que almejam estabelecer o diálogo através da Arte e Dança, com uma roda de bate papo descontraída sobre o tema. A atividade terá participação do Coletivo Órbita, Grupo Elas por elas, Lis Machado, Raquel Durigon, Adriana Ianzer, alunas do estúdio Khaos e do público presente.
Um novo olhar de si mesmo
A arte e a dança ajudam a desinibir, exercitam a voz, expressão corporal e o improviso. Segundo Lauren, “o que elas aprendem não tem como única intenção levar para o palco e sim para a vida, as alunas se redescobrem tem um novo olhar sobre si mesmas. A arte muda a forma de se relacionar com o meio exterior sendo possível através dela, fazer uma auto-avaliação interna e, consequentemente harmonizar tudo o que está fora de nós também, sejam relacionamentos, vida profissional ou aspectos pessoais”, diz ela.
A aluna Natália Marques, 18 anos, percebeu essa mudança, não somente em si mesma, mas na mãe, que também pratica as aulas. “A dança me trouxe muitos benefícios, um deles, foi em relação à timidez, hoje estou melhor, mais autoconfiante, e percebi essa mudança em minha mãe também, na forma de se vestir e se relacionar comigo e com as outras pessoas”, afirma.