Morre, aos 74 anos, o empresário montenegrino Clemente Pölking

Perda. Muito estimado, ele era conhecido por sua grande paixão pelo futebol

Faleceu na madrugada de sábado, 12, vítima de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) Hemorrágico, no Hospital Unimed Vale do Caí, o comerciante e empresário do ramo imobiliário Clemente Pölking, de 74 anos. Esposo da professora aposentada de Matemática Clarice Pölking, o casal tem quatro filhos: Alessandra, Fernanda, Bruna e Alexandre.

Clemente era conhecido na cidade como desportista e torcedor fervoroso do Sport Club Internacional. Quando jovem, chegou a tentar a carreira profissional no futebol, mas seu sonho foi abortado. Após iniciar nos campos no Montenegro Futebol Clube, atualmente Riograndese, ele foi visto por olheiros do Internacional em grande atuação e convidado a jogar no clube da Capital. No entanto, um acidente de carro quando estava levando seu pai para Porto Alegre causou uma séria lesão em um dos joelhos, impedindo o sonho. Mais tarde, viu o filho Alexandre, o “Mano”, seguindo seus passos.

Depois de algumas experiências como jogador e treinador na Alemanha, no Chipre, nos Emirados Árabes e Azerbaijão, o jovem se fixou na Tailândia.
Mas o amor pelo esporte não morreu. Como diretor do Montenegro, Clemente “brigou” para manter o Futebol de onze vivo na instituição. O advogado Marcos Griebeler, amigo da família, também recorda da atuação de Clemente como dirigente do Montenegro Futebol Clube, nos anos 90, quando foi fundido ao Riograndense. “O Clemente participou ativamente desse processo. Era um entusiasta do esporte e uma pessoa intensamente dedicada à família”, afirma.

Muito estimado e carinhosamente conhecido pelo apelido de Pepé, os amigos lembram dele como uma pessoa bem-humorada e de riso fácil. “Nós estávamos sempre juntos. Ele era o ‘cabeça das brincadeiras’”, comenta o amigo Albino Luiz Vargas, 75 anos. “Ele tinha amizade com todo mundo. Era um cara que se dava bem com gente da alta sociedade até o pessoal com menos condições”, completa Ricardo Goulart, o “Tado”, 59.

No ramo profissional, Pölking foi diretor da Comercial Pölking e, depois, da Comercial Ibiá. Também se dedicou ao ramo imobiliário, através da construção de loteamentos. Em uma iniciativa pioneira para a época, os amigos lembram que uma bomba de gasolina foi instalada em frente ao mercado da família.

Pepé era um dos líderes e fundadores da Turma do Ibiá, grupo formado atualmente por mais de cem pessoas. Eles se reúnem para pular o Carnaval, fazer viagens e, como não poderia deixar de ser, jogar futebol no Cantegril. O velório ocorreu na Sala E da Capela São João e o enterro no final da tarde, no Cemitério Municipal de Montenegro.

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