Vem aí a segunda edição da Caminhada Contra o Envenenamento de Animais em Montenegro. A iniciativa envolve pessoas que tiveram seus pets vítimas de envenenamento e os grupos Cachorreiros e Gateiros, Amoga e Katami. O evento acontece no domingo, 22, a partir das 15h com saída em frente à Estação da Cultura. A proposta é chamar a atenção das autoridades competentes para que tomem providências em relação a este tipo de delito. A ação também quer orientar os donos de animais para que mantenham seus bichos dentro de casa no período em que se registra grande ocorrência de assassinatos por meio de substâncias tóxicas, ou seja, de julho até setembro.
De acordo com a presidente do Grupo Katami, Fernanda Fila, a primeira caminhada, ocorrida em 2017, foi idealizada por voluntários independentes que perderam seus “amigos de estimação” de forma suspeita. A ação teve boa participação da comunidade e este ano espera-se que cresça ainda mais. “Estaremos todos unidos para que em maior número possamos pedir socorro para as autoridades”, comenta Fernanda.
Da Estação da Cultura, os manifestantes seguem para o bairro Ferroviário, um dos locais onde ocorre grande parte dos envenenamentos registrados na cidade. De janeiro até agora, se tem conhecimento de cinco mortes nesse local. Outros pontos onde os envenenamentos vêm aumentando são os bairros São Paulo e Rui Barbosa. Em caso de chuva, o evento será adiado.
Fernanda relata que outro objetivo da caminhada é orientar a população para que registre o boletim de ocorrência. “Tem pessoas que não registram, talvez por medo do autor ser um vizinho ou de ter outro animal envenenado”, acredita. Ela relata que o B.O é fundamental para o trabalho de investigação da Polícia. Os grupos pretendem começar uma investigação para apurar o real número de casos suspeitos de envenenamento na cidade. Feito isso, os cidadãos serão orientados a comunicar a Polícia.
