Instituição de ensino do interior sofre sem acesso à água potável e hoje recebe galões levados pela Prefeitura
Em maio, o Jornal Ibiá reportou a situação delicada em que vivia a EMEF Jacob Haubert, na localidade de Sobrado. A instituição de ensino atende doze alunos e não tem acesso à água potável encanada desde 2009, quando seu poço cavado foi declarado impróprio pela Vigilância Sanitária. Desde essa época, a escolinha recebe remessas de galões de água da Prefeitura para o consumo de alunos, professores e funcionários. Na próxima semana, essa situação está para mudar.
Desde 2006 – já antes da inviabilização do poço da instituição – foi instalado um poço artesiano comunitário não muito longe do prédio da Jacob Haubert. Mesmo gastando com as remessas de água desde 2009, só em 2018 que o Poder Público iniciou as tratativas para a instalação de uma rede de água que saia deste poço e chegue na escola. Na citada reportagem de maio, o anúncio da Prefeitura era de que essa obra terminaria em breve. Mas, devido a atrasos, a conclusão ficou para o segundo semestre.
“No período de execução, tivemos tempos de intempérie climática e, para este trabalho, foram disponibilizadas máquinas e operários que não foram exclusivos desta demanda”, explicou a Secretária Municipal de Educação e Cultura, Rita Carneiro Fleck. Em parceria com a Secretaria de Viação e Serviços Urbanos, ela destaca os esforços da atual gestão para a realização da obra que atenderá uma necessidade dos anos.
A diretora da escola, Isabel Carine Lampert, conta que faltam cerca de 200 metros para que a rede alcance o prédio da escola. Ela espera que o clima contribua para que a previsão de término na próxima semana se efetive. Enquanto isso, ela aponta, a regra na Jacob Haubert é a economia de água. “As crianças trazem garrafinha com água de casa. Eles tiveram que aprender a economizar o que dá”, ressalta. Para a limpeza do prédio, Isabel possui, hoje, duas caixas d’água que são cheias pela vinda de caminhões pipa e utilizadas conforme a necessidade.