Recentemente, a retirada das marrequinhas do Parque Centenário – aquela vegetação que se cria na superfície da água do lago e deixa o local coberto de verde – deixou muita gente irritada. Isso porque elas estavam em quantidade excessiva e, sem serem coletadas, acabaram entupindo o “ladrão” localizado na taipa do lago inferior e fazendo com que ele transbordasse após as recentes chuvas. Com isso, algumas marrequinhas foram parar na pista de rolamento, indo quase até o portão de entrada do Parque.
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente explica que, diante da situação, intensificou a retirada do excesso de vegetação do lago, inclusive utilizando um bote do Corpo de Bombeiros que lhe foi emprestado. Pelo procedimento correto que deve ser feito, todas as marrequinhas são depositadas ao redor do lago, onde escorrem e a exposição aos raios solares causa sua desidratação, diminuindo o volume e o peso, facilitando a carga. O destino final dos resíduos é a estação de compostagem Bio C.
Ocorre que a vegetação que correu rua afora quando o lago transbordou não foi colocada em volta do lago, como deveria. Tudo foi amontoado do lado de fora do Centenário, no gramado entre o muro e a calçada da rua Ênio de Freitas Castro. Com o vento, muitas das marrequinhas amontoadas acabaram voando para o meio da via, deixando-a suja. Questionada, a secretaria não se posicionou sobre a questão.