PRODUTORA se despede da comunidade montenegrina no dia 19 de julho, mas seguirá com produção por encomenda

Depois de quase duas décadas de atuação, o Café da Dione, na Casa do Produtor Rural, em Montenegro, terá suas atividades encerradas no dia 19 de julho. O anúncio foi feito por Dione Olga Fobricht Kettermann, responsável pelo espaço que se tornou referência em produtos caseiros e ponto de encontro de famílias e amigos.
Conhecido por muitos como “Café da Dione”, o local surgiu há 17 anos em um espaço menor, ao lado dos produtores rurais, e migrou para a atual sala há 12 anos. “As pessoas acharam que não tinha muito futuro, mas eu vi um grande futuro ali”, recorda Dione, ao comentar os primeiros passos da iniciativa. A mudança para o espaço maior foi motivada pelo aumento do público e pelo desejo de oferecer mais conforto aos frequentadores.
Aberto regularmente às terças, quintas e sábados, o café conquistou um público fiel. Nos dias de maior movimento, Dione estima receber entre 300 e 400 pessoas. O local é procurado por moradores da cidade e visitantes de outras regiões, que buscam o sabor dos produtos artesanais e o ambiente acolhedor. “Tem gente de todas as classes sociais. Sempre pensamos em um preço acessível, com café e chá gratuitos. A ideia era que todos pudessem usufruir”, explica Dione.
Mesmo com o encerramento das atividades no espaço físico, a produção continuará por meio de encomendas. “A gente vai continuar atendendo, só não vou mais fazer parte da Casa do Produtor”, afirma Dione. A decisão de encerrar as atividades presenciais está ligada ao desejo de reduzir o ritmo de trabalho e dedicar mais tempo à família. “Eu me aposentei e quero diminuir o ritmo. Tenho um filho que está prestes a se formar e queremos estar mais presentes”, comenta.
No dia 19 de julho, um sábado, está prevista uma despedida especial no local. Até lá, o café segue em funcionamento e a comunidade é convidada a aproveitar os últimos dias de atendimento. “Espero que a gente ainda possa se encontrar aqui e depois em outros lugares. O que vivemos aqui vai estar sempre no nosso coração”, finaliza Dione.
