Após enchentes, comércio local precisa de apoio

Ibiá, ACI e Sindilojas criam campanhas incentivadoras

Com o objetivo de promover o comércio local, o projeto “Abrace Montenegro”, lançado recentemente pelo Ibiá, está em pleno andamento. Nesta terça-feira, 4, Fabrício Coitinho, vice-presidente da Associação Comercial e Industrial de Montenegro/Pareci Novo (ACI), esteve na Rádio Ibiá Web para destacar a importância da valorização dos empreendimentos da cidade neste momento pós-catástrofe, abrangendo lojas, supermercados e demais serviços.

Coitinho enfatiza que o comércio representa majoritariamente as pequenas empresas, responsáveis por mais de 85% dos empregos no país. “Montenegro obedece a esta regra, pois a maior parte dos empregos é gerada dentro das pequenas empresas, principalmente no comércio. Por isso, se faz essencial dar apoio a estas empresas com carinho e incentivar este empreendedorismo. Sabemos que quando enxergamos bons exemplos, as pessoas tendem a segui-los, a se inspirar”, afirma.

Cada compra conta
Com esse pensamento, assim como o Ibiá, a ACI e o Sindilojas se uniram para exercer este incentivo, com a campanha “Cada compra conta”. Coitinho afirma que são dois objetivos principais: fomentar o comércio e as empresas locais e auxiliar as escolas atingidas pelas cheias.

“A campanha conta com a adesão das empresas e também com o troco solidário da própria população”.

A EEEF Aurélio Porto, localizada atrás da Câmara de Vereadores e próxima ao Rio Caí, foi gravemente atingida pelas cheias e já foi beneficiada pela campanha com a adequação do piso e pinturas nas salas de aula, tornando o local adequado para o retorno das aulas. Coitinho destaca que as entidades continuam atendendo a escola dentro do possível, para melhorar as condições dos alunos. “A campanha é uma maneira que encontramos para que o pequeno empresário participe desta ação solidária e, ao mesmo tempo, dê visibilidade ao comércio, chamando a atenção”, explica.

O principal objetivo da campanha é, inicialmente, a manutenção de empregos e, posteriormente, o crescimento das empresas. “A arrecadação de impostos já existe, pode e vai ter uma queda, e acho que o Rio Grande do Sul todo vai sentir isso nos próximos meses”, afirma Coitinho. No entanto, ele ressalta que Montenegro é uma cidade muito industrializada. “A maior parte da nossa arrecadação é proveniente das indústrias, e com exceção da Tanac, foram pouco atingidas diretamente pelas cheias. Indiretamente, existe a baixa de consumo”. Segundo Coitinho, quando há emprego, a economia continua girando, e essa é a ideia da campanha. “Não existe melhor programa social do que a geração de empregos”, conclui.

O principal objetivo da campanha é, inicialmente, manutenção de empregos e, depois, crescimento das empresas

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