Ontem foi dia de debater a literatura com o projeto Arte da Palavra. Com o passar do tempo muita coisa mudou com a revolução tecnologia e com a mudança de pensamentos. A máquina de escrever foi trocada pelos computadores, surgiram os livros digitais, mas a literatura continua viva. O Circuito de Autores, promovido pelo Sesc, apresentou um bate-papo com os autores Alfredo Guimarães Garcia e Paulino Júnior, na escola Walter Belian e no Clube do Comércio.
Alfredo, natural do Pará, aproveitou as atividades para contar as suas experiências. Ele é escritor, jornalista, radialista e professor de ensino superior e afirma que praticamente tudo pode se tornar uma obra literária, dependendo do ponto de vista e do conhecimento pessoal. “Antes de ser escritor você é leitor e é nessa fase que você começa a captar conteúdo e vocabulário. Com as experiências do dia a dia, até uma conversa iniciada dentro de um ônibus pode se tornar um conto, por exemplo,”, comenta.
O paulista Paulino Júnior concorda com a visão de Alfredo e acredita que ler é um meio de não se sentir sozinho e se preparar para futuras dificuldades. “Os livros nos proporciona mimaginar personagens que se tornam próximos a nós, mesmo sendo fictícios. E as vivências mostradas na literatura também propõem uma vasta visão de tudo que acontece ao nosso redor”, diz. Ele afirma que o início da “carreira de leitor” é complicado, mas que os resultados proporcionam o conhecimento.
Na Escola Walter Belian cerca de 30 alunos do sétimo ano acompanharam o bate-papo e realizaram trabalhos com as obras dos autores, coordenados pela professora Deise Kochemborger.