Ação “Transformei” tem primeira etapa encerrada

Mulheres desfilarão apresentando suas peças no dia 10 de junho

Ao fim da tarde dessa terça-feira, 25, ocorreu o encerramento da primeira etapa da ação “Transformei”, parceria entre a Confraria de Empreendedoras e o núcleo Maria Maria, da Cufa Montenegro. Ao longo das últimas semanas, as mulheres integrantes do grupo participaram gratuitamente da Oficina de Customização de Roupas e Acessórios, onde puderam transformar suas peças.

Este foi o último encontro antes de 10 de junho, dia em que as mulheres realizarão um desfile para apresentação de suas peças, da coleção intitulada “Minha pele, minha pele… Minha roupa, minha alma”. O desfile ocorre no Porto Eventos, a partir das 19h e fará parte da programação da 2ª Feira de Empreendedorismo Feminino. A oficina ocorreu sob coordenação da consultora de imagem e estilo Andrea Pires, que com parcerias, cedeu os materiais para customização.

Mulheres se reuniram para acertar últimos detalhes do desfile

Sheila Machado e Mônica Nunes desfilarão no evento, além de Lisiane Pereira da Silva com as filhas Indrid, 16, e Yasmin, 14. Rejane Lacerda da Gama não desfilará, mas participou de toda a criação com as filhas que irão: Yasmin, 11, e Ana Clara, 14. Ela pontua que a alegria das filhas em poder criar seus looks foi perceptível desde o início da confecção. “Foi feito bastante coisa. Elas ficaram bobas. As roupas estão prontas, guardadas e elas querem sair usando antes do desfile. Quando minha filha mais velha viu o moletom dela pronto ficou muito faceira”, destaca.

A coordenadora do núcleo Maria Maria, Carliane Pinheiro, a Kaká, também desfilará e ressalta que o maior intuito é potencializar as mães de periferia do núcleo, lhes dando destaque. “A favela não é carência, é potência. Elas mostram potência com a mão de obra que fazem. Queremos dar visibilidade para estas mulheres que estão invisibilizadas. Elas estão realizadas e emocionadas, porque têm mães que vão desfilar com suas filhas”, afirma. “Queremos potencializar aquelas mães que estão com um problema psicológico ou vem enfrentando dificuldades dentro do seu contexto de vulnerabilidade”, conclui Kaká.

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