A 2ª Parada Livre deverá acontecer em novembro

Coletivo Iris discute ainda o local para realizar evento. Uma possibilidade é de que aconteça na Estação da Cultura

Neste ano, ocorrerá a segunda edição da Parada Livre de Montenegro. E em reunião realizada na última quarta-feira, 26, na Câmara de Vereadores, a data já ficou pré-estabelecida: 25 de novembro. Promovido pela Comissão de Cidadania e Direitos Humanos, o encontro contou ainda com a participação do Coletivo Iris e da diretora de Cultura de Montenegro, Priscila Nunes.

De acordo com Priscila, foram tratadas as possibilidades para concretizar o evento. As definições de local e data, segundo ela, ficaram a encargo do Coletivo Iris LGBTT. “A continuidade do evento para o município, num enfoque cultural, representa a valorização da diversidade pela criação de uma cultura de igualdade. Uma forma de combater o preconceito e discutir questões relacionadas aos direitos da comunidade LGBT”, pontua.

Integrante do Iris, coletivo que protagonizou o encontro do ano passado e idealizador do deste, Ezequiel Souza explica que a Parada terá um formato diferente em 2018. Agregando o debate ao evento, conta que a proposta será de uma semana de atividades que dizem respeito à comunidade LGBT. “Em um momento, com professores, para discutir assuntos como o bullying nas escolas, sexualidade de gênero, orientá-los sobre esse tema”, explica.

A iniciativa, conforme explica Ezequiel, também pretende agregar a Brigada Militar ea Polícia Civil para a discussão. “Há vários registros de abordagens equivocadas, principalmente a transexuais. Então queremos abordar a questão de segurança pública para a comunidade LGBTT, assim como saúde pública, que também preocupa bastante”, destaca o organizador.

O encerramento será a comemoração da diversidade, com a Parada Livre. Debater com a comunidade e elaborar, em conjunto, um ofício para cobrar políticas públicas também é um ideal, diz Ezequiel. “A nossa sugestão é de que a parada aconteça em 25 de novembro. Ainda estamos definindo o horário e o local. Inicialmente, gostaríamos de realizar no Parque Centenário, mas devido à falta de estrutura, nosso apontamento é a possibilidade da Estação da Cultura”, destaca.

A segunda edição do evento também é um alerta. “Decidimos unanimemente pela Parada por compreender essa onda conservadora que parece avançar. As pessoas têm manifestado preconceito nas redes sociais, nas ruas, sobretudo nesse período de eleição, em que uma candidatura representa esse retrocesso. Então nos reunimos para nos fortalecermos”, conclui Ezequiel.

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