O ano de 2021 representa um marco no combate ao HIV no Brasil. 40 anos se passaram desde a identificação dos primeiros casos no País. No mundo, o primeiro caso de AIDS foi registrado no início da década de 80, e em 84 cientistas franceses do Instituto Pasteur isolam e caracterizam o retrovírus, apesar de haver suspeita que já circulava nos Estados Unidos na década de 70.
E, há exatos 25 anos, os medicamentos antirretrovirais, usados para tratar a infecção, passavam a ser distribuídos via rede SUS. Passadas quatro décadas, a pandemia da AIDS ainda é a maior enfrentada pela humanidade; e, mesmo com todas essas conquistas, o momento é de alerta. Dados do Ministério da Saúde indicam um cenário de queda na adesão ao tratamento contra o HIV durante a pandemia de Covid-19. Se não bastasse, a doença ainda é cercada de machismo e preconceito.
Este é o Assunto na Mesa do Estúdio Ibiá desta quarta-feira, dia 8. Na Rádio Ibiá Web estarão o médico infectologista Felipe Canello Pires e a assistente social Ana Paula da Silva Martins; ambos do ambulatório de infectologia da Secretaria de Saúde de Montenegro.
De São Sebastião do Caí, estará a coordenadora do atendimento especializado, enfermeira Sandra Miyuki Hasegawa. A cidade é referência regional no tratamento de pacientes portadores do vírus HIV, atendendo Pareci Novo, Harmonia, Tupandi e Capela de Santana, e recebendo verbas diferenciadas pelo serviço.
E direto de Brasília, o programa ouve a diretora do Departamento de Promoção de Direitos LGBT, do Ministério da Mulher Família e Direitos Humanos, Marina Reidel. A montenegrina é uma mulher trans, que antes de militar pela causa foi professora de artes visuais da Fundarte. A presença de Marina é fundamental diante da ligação direta – e errônea – que sempre foi feita entre AIDS e comunidade gay; sobretudo nos anos 80, quando este grupo humano foi perseguido.
O programa Estúdio Ibiá começa ao meio-dia, pelo Facebook e Youtube do Jornal Ibiá; e no APP Rádio Ibiá. (RE)