Harmonizar o uso do asfalto na pavimentação de ruas com a preservação ambiental é um grande desafio em nosso país. Já existem tecnologias alternativas, com o emprego de materiais reciclados, como a borracha de pneus velhos, mas ainda são muito mais caras do que o produto tradicional.
Desde que assumimos, temos sido cuidadosos na definição sobre o emprego de asfalto. Sempre que possível, optamos pela pavimentação com pedra irregular ou com PAVERS, mas é necessário levar em conta alguns fatores, como a intensidade do fluxo, tipos de veículo que acessam as vias, a localização da rua e as condições do terreno.
O asfalto é a melhor alternativa quando se trata de vias com grande movimento de veículos leves. A vantagem, além da qualidade do pavimento, é a durabilidade e a facilidade de manutenção. Por isso, há um cuidado adicional com a qualidade das obras. Quanto maior a vida útil, menor a necessidade de reparos frequentes e a produção de resíduos.
Independente da escolha, é importante dizer que estas obras sempre são precedidas de ações de microdrenagem. O sistema de tubulações capta a água das chuvas e a umidade do solo e a encaminha para rios e córregos, evitando que se perca em terrenos baldios e produza alagamentos.
O pavimento asfáltico, de fato, constitui um problema ambiental, mas uma rua esburacada também representa uma ameaça à natureza. Freadas e acelerações de veículos aumentam a queima de combustíveis, cujas partículas ficam suspensas no ar.
A Administração seguirá priorizando a pavimentação com pedras irregulares e PAVERS, onde estas forem as melhores alternativas. E ficará atenta ao surgimento de novas tecnologias e à oferta de subsídios para sua adoção. Além disso, está sendo estudada uma política de reflorestamento compensatório.
Para cada via asfaltada, deverá ser plantada uma quantidade de árvores, pela população e pelo poder público, gerando equilíbrio ambiental e tornando o ar de Montenegro mais puro. Ajude-nos a fazer mais esta mudança. Zanatta é 10!