Só Risos e 21 de Julho são campeões no Cantegril

Em jogos pegados, partidas foram decididas nos pênaltis

Em finais bastante disputadas no Clube Cantegril na tarde de sábado, 18, o time feminino Só Risos levou a melhor nos pênaltis por 3 a 2 sobre o Atenas/Red Beats e comemorou o título da competição. A partida feminina iniciou às 16h, e o jogo foi acirrado.

Já nos primeiros cinco minutos de partida, o Atenas/Red Beats teve a primeira chance de gol, mas a bola foi direto nas mãos da goleira. Aos 15 minutos, a chance de gol pintou para o Só Risos, mas a bola também não passou da goleira. Já no segundo tempo, o jogo esquentou e foi marcado por cartões.

Aos 10 minutos Andreia Klock levou o amarelo e, como já havia recebido um no primeiro tempo, deixou o Atenas com um a menos por alguns minutos. Poucos segundos depois, Sabrina da Silva, do time adversário, também levou amarelo. Mesmo desfalcado, o Atenas abriu o marcador aos 14 minutos com Julia Weber. Com pressa, o Só Risos empatou no minuto seguinte, com gol de Sabrina. Fechando a partida em 1 a 1, a final foi decidida nos pênaltis. Por 3 a 2, o Só Risos levou a melhor e fez a festa.

Na premiação, time feminino reforça que venceu o campeonato invicto

Rocheli Schuster, jogadora do time feminino vencedor, fez aniversário no domingo, dia 19, e afirma que não poderia haver presente melhor do que ganhar o título. “Baita presente. Não tenho as palavras certas para agradecer às meninas [do time] por ter me dado a chance de conseguir vencer”, destaca.

Ela relembra que não foi fácil conquistar o título. “Veio muito suado, porque há três anos a gente não classificou, ano passado perdemos a semifinal nos pênaltis e esse ano a gente ganhou de forma invicta. Foi um jogo muito difícil e disputado pelas duas equipes da final, mas graças a Deus fomos felizes nos pênaltis”, afirma.

Douglas Modzelan, treinador do time campeão, pontua que a garra das meninas foi essencial para conquistar o título. “A vontade e a união do time fez com que elas chegassem até aqui. Saímos perdendo, mas o jogo só acaba quando o juiz apita”, ressalta. Douglas lembra que o time vem de uma derrota em Brochier há duas semanas por outra competição e que o grupo já esperava um jogo de final pegado pela rivalidade história entre atletas. O sentimento é de emoção.

O treinador destaca o papel das mulheres no futebol. “É a primeira vez que eu treino um time feminino e elas estão me surpreendendo. Eu estou pensando seriamente em não treinar mais esses barbados, porque essas mulheres são sensacionais. Enalteçam o futebol feminino! O que eu puder fazer por elas, eu vou fazer, porque são pouco reconhecidas”, finaliza.

21 de Julho levanta mais uma taça no Clube
Em jogo bonito, de poucas faltas pela final da Série A, o multicampeão 21 de Julho se sagrou campeão – mais uma vez – também nas penalidades, ao superar o Vila Sapo por 3 a 2. O jogo não teve muitas chances de gol. Ainda assim, o Vila Sapo perdeu pelo menos três oportunidades nos dois tempos regulamentares. A primeira chance perigosa de gol do 21 de Julho foi apenas aos 13 minutos do segundo tempo.

21 de Julho levou a melhor nos pênaltis e ergueu o troféu da Série A

Com o tempo esgotado, o título foi definido nas penalidades máximas. Com emoção de sobra, o 21 de Julho ficou com o troféu. Edison Caue Gonçalves, do time campeão, relembra que o time foi bicampeão antes da pandemia, mas, após, perdeu o campeonato de Verão. Por isso, retomar vencendo é gratificante. “Fechar o ano com chave de ouro assim não tem preço. Agora a gente retoma ganhando, o que é muito gostoso”, salienta.

Ele também elogiou a equipe adversária pela bela partida. “Foi uma final muito bonita e digna. Acabamos no 0 a 0 antes dos pênaltis, então qualquer time poderia ter feito um gol. Vencemos um ano difícil para todos fazendo o que gostamos. Isso é gratificante”, pontua.

O sábado ainda teve a final da Recopa, que também foi decidida na marca da cal. Após empate no tempo normal, o +QD+ superou o Jamaicanos nos pênaltis e comemorou o título da competição.

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