Fera estreia na Copa Serrana, mas adia jogos do Gauchão

Pontapé inicial. Categorias 2004 e 2005 iniciam defesa do título no sábado

Campeão em três categorias na 1ª edição da Copa Serrana, no segundo semestre do ano passado, o Fera/Riograndense inicia a defesa do título da competição neste sábado, com as categorias 2004 e 2005. A estreia da gurizada é em Taquari, contra o Pinheiros, adversário do Fera na final da categoria 2003, outra que foi vencida pelo time montenegrino em 2016. Porém, diferentemente das categorias que estreiam neste final de semana, a 2003 não participa do campeonato neste ano.

Da Páscoa aguarda repasses da Prefeitura para agendar jogos do Fera no Gauchão

A primeira categoria do Fera a entrar em campo no CT do Pinheiros será a 2005, às 9h. O duelo entre Pinheiros e Fera pela 2004 acontece logo na sequência. Para defender seus títulos, a equipe montenegrina conta com a manutenção da base campeã como “principal reforço” para esta temporada.

Entretanto, o treinador da 2004 e um dos coordenadores do projeto, Eduardo Vercelhese, o Da Páscoa, revela que as duas categorias devem ser reforçadas nos próximos dias para as competições deste ano. “Não perdemos jogador, mas estrutura, sim. Vamos buscar alguns reforços na sequência. As outras equipes também vão se reforçar”, salienta.

O comandante da 2004 conhece o Pinheiros da temporada passada e acredita que sua equipe pode fazer uma boa estreia no Vale do Taquari. “Se o adversário não se reforçou, podemos fazer frente lá”, argumenta. Quem também buscará um resultado positivo na largada da competição é o técnico da 2005, Tiago Schleingvin, o Maratá, que também levantou a taça da Copa Serrana em 2016.

Atrasos da Prefeitura adiam estreia no Gauchão
Inicialmente prevista para o primeiro final de semana de abril, a estreia do Fera no Campeonato Gaúcho de Base foi remarcada para este final de semana. Porém, como a Prefeitura não pagou os atrasos de 2016 ao Fera, a escola de futebol resolveu adiar mais uma vez sua primeira partida no estadual, já que necessita da verba do Fumdesp para pagar a arbitragem, as inscrições e as viagens ao longo da competição.

Sem definir a nova data de estreia no Gauchão, o Fera intensifica sua preparação dentro de campo e espera uma definição da Administração Municipal. “A gente está esperando. Nos afirmaram que iam ressarcir os atrasos de 2016. Estamos nos virando do jeito que dá, mas não tem como manter até o final do ano. Esperança não tenho. Eu tenho expectativa”, afirma Da Páscoa.

Prevendo dificuldade financeira durante todo ano caso não receba o repasse da Prefeitura, Da Páscoa não vê aspectos positivos com o novo adiamento. “Não tem nada positivo. É a primeira vez que ficamos sem a verba do convênio. Isso é um choque para nós. Não descartamos que a Prefeitura nos ajude, mas confio apenas no nosso trabalho. Nossa maior dificuldade no ano será a financeira. Sabemos que não somos apenas nós que estamos com essa dificuldade”, completa o dirigente.

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