Conquistas, desafios e grave lesão: o intenso início de Tete no motociclismo

Velocross. Matheus Chanche, de apenas 13 anos, começou a correr em 2020

A atuação dos pilotos montenegrinos nas pistas gaúchas e o incentivo dos pais fizeram do motociclismo uma paixão para o jovem Matheus Augusto Chanche Kinzel, o Tete, de apenas 13 anos. Ele começou a correr em 2020 – ano em que a pandemia comprometeu o calendário das competições em todo o planeta – e vem tendo um início de trajetória intenso no esporte.

Família está sempre ao lado do jovem piloto montenegrino, de apenas 13 anos

Em praticamente dois anos de envolvimento com o motociclismo, Tete acumula conquistas e já competiu em várias cidades gaúchas, como Vera Cruz, Pareci Novo, Lindolfo Collor, Protásio Alves, Lajeado, Guaporé, Travesseiro e Colinas. São mais de 25 troféus nas prateleiras de casa.

Porém, em 2022 o jovem piloto ficará um bom período longe das pistas, recuperando-se de uma grave lesão sofrida no início de fevereiro. Durante uma competição de veloterra no município de Lindolfo Collor, Tete sofreu uma queda e rompeu o ligamento do joelho. “Vou ficar um bom tempo fora das pistas para me recuperar, mas se Deus quiser, logo estou de volta”, afirma.

O período sem competir será mais um desafio neste começo de trajetória de Matheus Chanche no esporte, e o piloto está preparado para superar as adversidades. Em 2021, Tete conquistou o título da Copa Ciclovia Yamaha de Velocross, na categoria Infantil. A competição teve três etapas realizadas em Brochier, na pista do Sítio Bilhar de Veloterra, e a grande final em Maratá, na pista do Tio Hugo, onde o prodígio montenegrino sagrou-se campeão.

Além do título conquistado na pista de Maratá pela categoria Infantil, Tete também competiu pela categoria Júnior, e ficou no terceiro lugar. Foi um “teste” para o jovem atleta, que neste ano mudou de categoria e, quando voltar a correr, vai competir contra atletas da Júnior, dos 13 aos 16 anos. Inclusive, com a mudança de categoria, o montenegrino também precisou mudar de moto.

Recentemente, Tete fez uma “vakinha” e contou com a ajuda da família para comprar uma nova moto, de 150cc. “Esse ano precisei comprar uma moto mais forte, minha família ajudou e graças a Deus consegui comprar. Agora, vai dar tudo certo (a recuperação), quero me consagrar campeão em uma competição assim que puder correr novamente”, projeta.

Tete acumula mais de 25 troféus em dois anos no motociclismo

Como surgiu a paixão pelo motociclismo
Tete disputou sua primeira prova de veloterra em 2020. Desde então, sua paixão pelo esporte só aumenta. E essa paixão vem há bastante tempo. Desde pequeno, seu pai, Branco, o levava para acompanhar as disputas de motociclismo. O desempenho de pilotos locais também chamava a atenção de Matheus. “Meu pai gostava de olhar as corridas e me levava junto, foi aí que conheci o esporte e fui pegando gosto (pelo motociclismo). Olhando os pilotos de Montenegro, Alex Alarcon Júnior, Jean Nunes e outros, também quis participar das corridas”, relembra.

Determinado a começar a competir, Tete fez um cofrinho para angariar recursos e comprar sua primeira moto. “Consegui o dinheiro necessário, comprei a primeira moto e comecei a correr, aí peguei amor de vez pela coisa. Tenho muito a agradecer a minha família, que sempre me apoiou, ao Márcio Alarcon, aos meus amigos que me levam para treinar e a todos que sempre me ajudaram até hoje”, completa.

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