Profissionalismo, ética e respeito. Essas três palavras norteiam o dia a dia do árbitro montenegrino Paulo Roberto Santos de Mattos, o Mil, que vem se destacando no quadro da Federação Gaúcha de Futebol Sete (FGF7) nos últimos anos. Em mais de uma década na função, ele ganhou o respeito de atletas e tem participado das principais disputas da modalidade no Estado.
Mil iniciou sua trajetória na arbitragem em 2010, apitando amistosos, logo depois de parar de jogar na várzea. “Sempre admirei o trabalho da arbitragem. Isso me incentivou. Graças a Deus e ao apoio da minha família, alcancei meus objetivos na função”, declara.
No esporte, o trabalho da arbitragem é sempre colocado em cheque. Muitas vezes, o árbitro é quem leva a “culpa” pelo mau desempenho das equipes dentro de campo. Os xingamentos e reclamações, no entanto, não afetam Paulo. “Não levo essas críticas comigo, porque sei o trabalho que realizo. E por incrível que pareça, as críticas são poucas. Lido com profissionalismo”, relata.
O árbitro montenegrino carrega consigo, durante as partidas, os três pilares citados no início da reportagem para ter o controle dos jogos. “Conduzo sempre com muito respeito, ética e profissionalismo, sempre analisando a partida para não fugir do controle, fazendo o melhor”, explica Mil, que atua nas principais competições da FGF7, como o Gauchão, a Copa Gaúcha, a Recopa Gaúcha e o Gauchão de Camisas.
Para ele, os jogos decisivos, de semifinais e finais, são os mais desafiadores na função. “São jogos bem difíceis, temos que nos concentrar em dobro. Sobre os jogadores, eles sempre vêm tentar te dar uma pressão psicológica, mas quando percebem que não vai adiantar, largam o árbitro de mão”, completa.