Atual prefeito apresenta suas ideias para seguir à frente do Executivo
Quem é Paulo Alexandre Barth?
Paulo Alexandre Barth é um cara humilde que começou desde cedo a trabalhar. Dos 16 anos em diante, sempre trabalhou por conta própria e sempre esteve envolvido em prol da comunidade, sempre envolvido em esportes, na igreja, na sociedade.
O que motivou o senhor a colocar seu nome à disposição da comunidade de Pareci Novo?
Meu nome à disposição da chapa foi uma escolha até pelo partido. Foi o melhor nome que as pesquisas mostraram. E até por estar já à frente da Administração após o acontecido com o Oregino José Francisco.
O senhor já foi eleito para o cargo de vereador e foi vice-prefeito duas vezes. O que o senhor carrega dessas experiências?
A gente aprendeu bastante com o trabalho do Oregino. Eu já fui vice na gestão passada, com o prefeito Rafael. A gente fez um bom trabalho, a gente trabalhou junto. No último ano, eu renunciei em decisão que o partido ia botar chapa própria, então eu renunciei para ir com o Oregino. Tive uma experiência muito boa com o prefeito Rafael e, em seguida, ganhamos a eleição e viemos trabalhando fortemente, incansavelmente, para o crescimento de Pareci Novo. Pareci Novo, hoje, está num bom caminho.
O senhor saiu de férias no começo do mês, mas retornou 10 dias depois. Candidato, o que motivou esse retorno antecipado?
Na realidade, foram dois motivos. O motivo principal é que Pareci Novo está um canteiro de obras. Com o Avançar Cidades, onde ruas sendo asfaltadas, e tivemos alguns imprevistos. Eu vinha acompanhando já lá de trás e, nesses dias em que eu tirei férias, deu alguns contratempos. Então, a gente estava nesse impasse de volta ou não volta. O acontecido, também, com a Câmara de Vereadores, em que a vereadora Adriane (Colling Kinzel) foi eleita como presidente, veio para assumir (o Executivo) e, nessa dela assumir, poderia dar um desgaste grande nos cofres públicos. Por conta de alguma ou outra pessoa até assumir a cadeira de prefeito no lugar da secretária (Jordana Regina Francisco) que tinha assumido e demitir os CCs e os secretários. Isso daria um gasto enorme para os cofres públicos e, realmente, eu voltaria e chamaria todos de novo. Então, para terminar com essa bagunça, eu decidi voltar também.
Os acessos à área central de Pareci Novo pela ERS-124 oferecem perigo. O trecho é de responsabilidade do Estado, mas, se eleito, como o senhor pretende buscar solução para essa questão?
Vinha trabalhando junto com o Oregino e ele sempre batalhou muito em cima disso aí. Os vereadores, também, sempre trabalharam em cima disso aí. Então, a gente tenta, da ponte pra lá, sempre fazer a nossa parte. Seguidamente, a gente fecha os buracos que dá no asfalto. Na maioria das vezes, eu entro em contato com o próprio Daer para nos dar um apoio e a gente, às vezes, é bem atendido.
E nos acessos ao Centro da cidade?
O acesso interno, nas entradas do Município, a gente já vem pedindo uma parceria com o Estado para que ele pelo menos nos dê o projeto e a gente conclua ele. Mas “tá” bem complicado.
Para o senhor, quais ações o Executivo pode tomar para diminuir as perdas de produtores em casos de seca?
No começo do ano, com essa seca que deu, o nosso grupo – até o Fábio, meu candidato a vice, foi uma pessoa que trabalhou incansável, puxando água de noite, em sábado, domingo, com trator. Nós tínhamos um caminhão também. Chamamos uma máquina particular, onde a gente trabalhou por localidade. Fizemos em torno de 50 açudes e cada produtor tinha direito a dez horas de máquina. Se ele queria fazer 20 horas, as outras dez eram por conta dele. Então, a gente incentivou nessa parte. A ideia era dar continuidade nesse trabalho, mas, no dia 19 de março, quando deu o estouro da pandemia (do novo coronavírus), ninguém sabia o que viria pela frente, como se manteriam os cofres públicos. A gente teve que cancelar os trabalhos com essa máquina, que estaria fazendo o serviço na localidade de Despique. A programação é que, no início da temporada, no início do Verão, daremos sequência nesse projeto de trabalho para os açudes dos produtores.
O plano de governo da sua candidatura apresenta a proposta de diminuição das secretarias municipais. Quais delas sua gestão planeja extinguir?
Hoje, a gente já tem uma redução bem vasta, onde reduzimos alguns contratos. Meu (candidato a) vice, que era secretário da Agricultura, saiu para concorrer como vice e nós botamos um funcionário de carreira, que já recebe um valor bem parecido, então não afeta tanto os cofres. O secretário de Obras, o Luis Ricardo, também saiu e a gente botou um funcionário de carreira na mesma situação. As secretarias que a gente vai reduzir, hoje, eu não vou te dizer quais delas, mas duas com certeza nós vamos fazer reduções.
Há em seu plano de governo a menção a um loteamento habitacional. A ideia é possibilitar um loteamento ao estilo do antigo programa “Minha Casa, Minha Vida” ou promover a venda dos terrenos?
Esse projeto a gente buscou em outros Municípios, no Município de Harmonia. É uma área de terra que adquirimos em 2012, se bem me recordo. Era pra ser uma área industrial, mas é um espaço um pouco retirado e foi difícil de levar empresas para lá. Então, surgiu essa ideia. A nossa cidade tem muitas floriculturas e a grande maioria dos funcionários que trabalham em Pareci Novo trabalham nessas floriculturas e eles ganham um salário que não é um salário alto nem um salário baixo. Mas são pessoas, que se forem comprar um terreno de R$ 100 mil ou R$ 120 mil, que é o valor dos loteamentos, eles comprarão um terreno e não irão conseguir construir. Então, surgiu a ideia de buscar esse projeto em Harmonia. É um projeto em que nós vamos pavimentar, botar água e luz. O terreno ele não vai ganhar. Eu sou contra tu dar as coisas para alguém. Então, vai ter um custo para pagar em tantos anos. Tu tem que estar morando no Pareci há, no mínimo, um ano e estar trabalhando em Pareci Novo e não vai poder vender em até tantos anos. É nessa linha aí.
Entre as propostas para a Educação apresentadas pela sua candidatura está a de implantar projetos de educação profissional e tecnológica presencial e à distância para jovens e adultos. Como possibilitar isso?
Buscando parcerias. E não está no nosso plano de governo, mas a gente estará lançando em seguida num outro material nosso a retirada do parque de máquinas dos fundos da Educação Infantil e da (EMEF) Beato Roque. É a minha bandeira que eu quero levantar. Já era um sonho lá de trás, da outra Administração. Estava no nosso projeto, a gente não conseguiu construir, mas eu vou erguer uma bandeira. Já tem uma área de terras onde a gente já pode instalar o parque de máquinas. Por conta da poluição e do barulho, as crianças dormindo na creche e as máquinas pesadas passam perto e fazem muito barulho.
Ainda sobre Educação, como seu governo pretende ampliar o número de vagas na Educação Infantil?
Buscando recursos federais.
Quais são seus planos para o Seminário São José?
Nós, hoje, temos um recurso garantido que está na finalização para poder licitar. Não licitamos ainda em função de um estudo da estrutura que foi feito em 2008, se não me engano, pela Unisinos e esse estudo está muito desatualizado. Então, a gente teve que contratar uma empresa e a empresa está fazendo um estudo novo. Hoje (quarta-feira), pela manhã, ainda, eu estive sentado com o nosso engenheiro, onde a gente viu que vamos ter que pegar novos orçamentos. Em função da pandemia, os materiais de construção elevaram demais o preço, então vamos ter que orçar novamente para poder licitar.
Um projeto regional que envolve diretamente Pareci Novo é a construção de uma nova ponte de ligação com São Sebastião do Caí. Como o senhor acredita que esse projeto possa ser efetivado?
Esse projeto já vinha sendo trabalhado no tempo do falecido prefeito Oregino. Até, poucos dias atrás, chegou na minha mesa um documento onde tem um valor que é para ser rateado entre os Municípios o custo do projeto. Então, está sendo estudado. No momento, agora, nós estamos focados na campanha eleitoral, que tem o pleito aí na frente, então eu não consegui dar atenção a isso. Mas sim, a gente é parceiro com São Sebastião do Caí, com Montenegro, com todos os Municípios da região que utilizam dessa ponte.
O senhor quer deixar uma mensagem final para a comunidade de Pareci Novo?
Quero dizer à comunidade de Pareci Novo que, para eu dar sequencia no nosso trabalho e a gente vem fazendo um bom trabalho à frente da Administração Municipal. Isso não é conversa. Então, no dia 15 de novembro, vote no 12 para a continuidade do crescimento: Alexandre e Fábio.