Secretário dos Transportes vem conhecer a travessia da RSC-287

Lideranças esperam maior envolvimento do governo na busca de soluções

A travessia da RSC-287 e o problema que isso representa aos montenegrinos será vista de perto amanhã, às 15h, pelo secretário estadual de Transportes, Pedro Westphalen.

No último dia 10, representantes da comissão que trata do assunto estiveram no gabinete do secretário Pedro Westphalen foto: arquivo pessoal Joel Kerber

Inicialmente, a vinda do responsável pela pasta objetivava apresentar uma alternativa à instalação das sinaleiras nos acessos aos bairros Panorama e Rui Barbosa. Porém, em reunião esta semana, uma comissão de lideranças que trata do assunto resolveu não apresentar nenhuma nova opção a Westphalen e, sim, expor o problema para que juntos consigam uma solução mais eficiente.
O presidente da comissão, vereador Joel Kerber (PP), diz que será marcada imediatamente uma reunião de trabalho com o Daer para análise de qual a melhor saída para garantir a segurança dos pedestres na rodovia. Apesar das sinaleiras já estarem compradas, há divergências quanto a essa ser a melhor opção. A comissão é composta por Ricardo Senger, Carlos Eduardo Müller, Edar Borges Machado, André Ferreira, Gustavo Zanatta, Josi Paz e Cristiano Von Rosenthal Braatz.
O convite ao secretário foi feito durante uma visita ao seu gabinete no último dia 10, na qual foram apresentados vídeos com diferentes possibilidades ao local. Foi entregue a Westphalen um ofício pedindo projeto de dois viadutos e refúgios centrais. Tendo o projeto, será possível buscar recursos em Brasília, através de deputados federais.
“O foco principal é construir viadutos na altura da Comauto e da Ramiro Barcelos. Mas existem alternativas para todo o perímetro urbano da rodovia”, diz Kerber. Caso as sinaleiras não sejam instaladas, há uma proposta de que elas sejam doadas ao Daer e, como contrapartida, o órgão estadual arcaria com os custos do projeto dos viadutos.

Algumas soluções:

Sinaleiras
Os equipamentos estão comprados, mas por divergências contratuais entre Prefeitura e governo e falta de recursos, não foram instaladas. A colocação e alterações necessárias no trecho terão custos que teriam de ser suportados pelo município. O Daer aprovou a instalação, mas há questionamentos quanto ao bom funcionamento de sinaleiras em terreno com declive, o que facilitaria acidentes, além de trancar a via que recebe grande trafego diário de caminhões.

Viaduto
A proposta é que dois viadutos sejam construídos, na altura da Comauto e da Ramiro Barcelos. Porém, essa é uma obra cara e que não seria concluída em curto prazo. Além disso, cobriria uma parte do problema, deixando o restante da área urbana da cidade ainda com dificuldades de acesso.

Guarda-corpos
A proposta defendida por Joel Kerber é a construção de 11 refúgios, também chamados de guarda-corpo, em pontos que vão desde a Comauto até a Unisc. Em cada um desses locais, a via seria um pouco alargada para que se criasse um espaço onde os pedestres aguardariam o fluxo de veículos diminuir e então poderiam atravessar. Teriam a proteção dos guarda-corpos durante a espera. Isso tornaria possível atravessar a via em duas etapas, diminuindo a possibilidade de atropelamentos. Kerber estima que o custo não passe de R$ 50 mil, já que a maior parte dos materiais seria apenas reposicionada.

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