O candidato a deputado federal pelo PSC, advogado e professor Antonio Claudemir Weck, faleceu na noite de terça-feira, dia 23, aos 58 anos. Seu automóvel foi envolvido em um acidente de trânsito, ocorrido por volta das 22 horas, no km 246 da BR-116, em São Leopoldo. Ele voltava para sua casa em Novo Hamburgo, vindo de ato político em Canoas, quando sua camionete foi atingida por pneu que soltou de um ônibus e capotou fora da pista. Antônio Weck deixa esposa e duas filhas.
Era a primeira campanha a cargo eletivo que Weck participava, tendo sido anteriormente filiado ao PP, partido no qual se apresentou em prévia para concorrer ao Governo do Rio Grande do sul, em 2018. O ex-prefeito de Salvador do Sul e coordenador da campanha, Volnei Garcia de Lima, avalia que a região e o estado perdem com essa morte, haja vista o comprometimento que assumiu com a Região dos Vales.
“Ele se considerava um representante da nossa região, do Vale do Caí, de Montenegro”, salientou. Weck teria dito que pretendia deixar um mundo melhor do que aquele que recebeu. Lima lembrou também da inteligência “muito acima da média” do professor, que era capaz de debater qualquer assunto.
Fabiano Zanette, o “Ciclé”, era apoiador é um dos coordenadores da campanha em Montenegro, onde Antônio Weck esteve recentemente. Ele destaca que há dois anos e meio o político trabalhava com o Vale, onde se comprometeu com pautas pertinentes. Zanette comentou a respeito da origem humilde do político, filho de empregada doméstica que recebeu bolsa de estudo em escola particular e chegou ao Bacharelado em Direito.
Seguiu carreira, foi Mestre e professor na faculdade, era especialista em Direito Civil e em Economia, e tornou-se Procurador da Ordem Jesuíta no Brasil. Uma história que, segundo Zanette, deu lhe prestígio e respeito por todo o estado. “Ele tinha sonho em ser governador do Estado”, revela. O montenegrino encerra dizendo que perdeu um grande amigo e a política um grande homem, e com um futuro brilhante.
