A Polícia Civil deflagrou nessa sexta-feira (27) a Operação Maratá, em repressão aos crimes contra o patrimônio – furto/arrombamento a caixa eletrônico, com utilização de explosivos. A ação, que se estendeu até a madrugada desta segunda-feira (30), ocorreu em Novo Hamburgo, Montenegro, Capela de Santana e Portão.
Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, referentes à investigação do crime de roubo majorado, quando houve emprego de explosivos em caixas eletrônicos e foram efetuados disparos de arma de fogo durante a ação criminosa, fatos ocorridos na cidade de Maratá. Duas mulheres foram presas e armas, explosivos e coletes balísticos foram apreendidos.
Segundo os delegados Joel Henrique Wagner e João Paulo de Abreu, o fato delitivo ocorreu no dia 10/07/2017, por volta das 2h, em uma agência bancária de Maratá/RS, com utilização de explosivos. Na ação, quatro indivíduos fortemente armados ingressaram no autoatendimento da agência e efetuaram a explosão de um caixa eletrônico, além de efetuar disparos de arma de fogo, subtraindo quantia de dinheiro.
O líder da organização criminosa, um homem, de 53 anos, ainda foragido, possui no seu histórico policial participação em crimes de diversas naturezas, inclusive contra instituições bancárias, sendo indiciado pelos ataques aos bancos dos municípios de Mariana Pimentel e Ibiraiaras. A organização criminosa liderada por ele também é alvo de investigação em cerca de dez crimes ocorridos no Estado, desde o dia 18 de março de 2017, entre eles o roubo a um carro forte no município de Caxias do Sul, em 08/05/2017.
Na ação policial da presente data, na cidade de Capela de Santana/RS, foram realizadas as prisões de duas mulheres, de 46 e 54 anos, sendo uma delas irmão do líder da associação criminosa. Na casa em que se encontravam foram apreendidos um fuzil calibre 556, três espingardas calibre 12, um revólver calibre 38, diversas munições nos calibre 556, 12 e 38, carregadores de fuzil 556, luneta para o fuzil 556, explosivos (cordel, pavio e espoletas), camisetas da com a inscrição da Polícia Civil, coletes balísticos, toucas ninja, miguelitos, dentre outros objetos.
O local da apreensão das armas, explosivos e outros objetos foi submetido à perícia pelo Instituto Geral de Perícias, Departamento de Perícias Laboratoriais – Divisão de Genética Forense, com o objetivo principal de coleta de material genético, o que irá auxiliar a investigação criminal na identificação dos demais membros da organização criminosa – relataram os delegados.