O uso do produto inibe a picada de mosquitos como o Aedes aegypti. Momento é de atenção
Spray, creme ou loção. Opções têm de sobra, mas o que vale é se proteger. Em tempos de dengue, zika, chikungunya, entre outras tantas doenças transmitidas por mosquitos, é necessário ficar atento. Quem trabalha no ramo farmacêutico garante que a procura por repelentes aumenta no verão, mas alerta que os insetos picam em todas as estações.
De acordo com a farmacêutica Gabriela Vogt, a procura aumenta durante os meses de calor, mas é necessário estar sempre atento. “Inverno, Outono, Primavera… os mosquitos continuam aparecendo. Claro que são vistos em maior quantidade no Verão, mas precisa usar o repelente o ano inteiro”, recomenda. Ela explica como o produto funciona. “Quando aplicado na pele, ele forma uma espécie de nuvem que impede a chegada do mosquito por determinado tempo. A duração da proteção deve sempre ser conferida no rótulo da embalagem”, explica.
Ao contrário do protetor solar, o repelente não deve ser absorvido pela pele e, portanto, requer pouca intensidade na hora de passar. “A intenção é justamente que ele fique na parte de cima da pele, onde a pessoa pode ser picada. Porém não adianta aplicar o produto e vestir uma roupa, por exemplo, pois a nuvem se formará entre a pele e a roupa e tornará mais fácil a aproximação do mosquito”, comenta Gabriela Vogt.
Juliano Mottin, gerente geral de uma farmácia de Montenegro, observa que as vendas são boas o ano inteiro. “É um daqueles produtos que o pessoal procura sempre, pois garante a proteção. A média mensal é de 10 unidades vendidas. No Verão, há um leve aumento, mas a saída é boa nas quatro estações”, garante.
Juliano chama a atenção para os destaques no comércio. “Os mais procurados são aqueles que têm maior duração, como os que protegem por seis horas, por exemplo. Os que contêm Icaridina são mais voltados à proteção contra o Aedes aegypti e saem bastante. Os manipulados também são bem procurados, pois oferecem ao cliente a oportunidade de escolher o quanto quer levar no frasco”, detalha.
