Neste sábado, dia 14, religiosos consagrados da Congregação Marista refizeram parte do trajeto da chegada dos primeiros Irmãos Maristas ao Sul do Brasil. A ação integra as celebrações pelos 125 anos da presença marista na região, a serem completados em 2025. Mais de 30 irmãos participaram da viagem de barco entre Porto Alegre e Montenegro, com saída às 8h e chegada por volta das 17h.
O percurso remete à travessia realizada em 1900, quando três religiosos partiram da França e chegaram ao Rio Grande do Sul, cruzando cidades pelas águas e por terra. Durante o deslocamento deste sábado, um historiador relembrou fatos sobre a chegada da congregação ao país. Já em Montenegro, o grupo visitou pontos da cidade, como a Catedral São João Batista, onde assistiu à celebração da missa.
Segundo o Irmão Deivis Fischer, Provincial da Província Marista Brasil Sul-Amazônia e presidente da Rede Marista, o trajeto representa uma forma de manter viva a história. “Há 125 anos os irmãos maristas saíam da França para chegar a Bom Princípio e passavam por Montenegro. Nosso intuito foi reproduzir um pequeno trecho desses 33 dias, de Porto Alegre até aqui, para contar essa história”, relatou.
Ao longo da viagem, os irmãos celebraram momentos de memória com orações e relatos sobre a trajetória da congregação. “Fizemos a narração de toda essa história: desde que os irmãos foram solicitados no Congresso de Santa Catarina da Feliz, depois quando foi feito o pedido para virem a Bom Princípio, a saída da França até a chegada ao Brasil. Também rezamos um terço como forma de gratidão a todas as pessoas que nos precederam e foram tocadas pelo carisma marista”, afirmou o Irmão Deivis.
Em Montenegro, o grupo foi recebido no Cais do Porto das Laranjeiras, lá receberam bergamotas como sinal de boas-vindas a cidade. Logo após se deslocaram em um ônibus até a Catedral São João Batista. Na chegada, foram surpreendidos pela Banda São João Batista, formada por ex-alunos do antigo Colégio São João, mantido pelos maristas na cidade. “Sentimos que a semente marista continua viva entre os ex-alunos, que seguem cultivando os valores aprendidos”, concluiu.
