Com alunos protagonistas, Polifeira conta com 70 trabalhos

Trabalhos científicos foram desenvolvidos ao longo do ano. Premiação ocorre dia 24

Com o tema “O protagonista é você”, acontece mais uma edição da Polifeira, a feira de ciências do Colégio Estadual Doutor Paulo Ribeiro Campos, o Polivalente. O evento conta com a apresentação de 70 trabalhos e envolve desde alunos do 8º ano do Ensino Fundamental até estudantes do 3º ano do Ensino Médio. A feira, que ocorre até as 21h, está movimentando a comunidade escolar, com estudantes de diversas escolas visitando os estandes.

Camila (E) e Ágata apresentaram trabalhou sobre a doação de órgãos

Um dos trabalhos que chama atenção era o sobre doação de órgãos feitos pelas estudantes do 3º ano do Ensino Médio Camila Souza dos Santos, 18 anos, e Ágata Dimiana Rodrigues, 18. Ambas tiveram em suas famílias casos de pessoas que vieram a falecer na fila de espera por um transplante e resolveram abordar o assunto. “O número de doadores é baixo, por isso é importante pesquisar e incentivar (a doação de órgãos)”, ressaltaram.

Durante sua pesquisa, elas levantaram informações sobre o Cultura Doadora, projeto que é uma parceria do Jornal Ibiá, Fundação Ecarta e Hospital Montenegro, e também foram a fundo nos motivos que fazem o índice de doações de órgãos ser baixo. “O primeiro motivo é a falta de informação. As famílias não sabem como funciona o procedimento e o rejeitam”, apontaram. Outros motivos são questões religiosas ou falta de confiança no processo. Além disso, elas observaram como um problema a falta de comunicação entre familiares. “Às vezes, a pessoa não deixa claro o desejo de doar, por isso é importante conversar com a família”, reforçaram.

Irmãs pesquisaram sobre a importância das abelhas

Também estudantes do 3º ano do Ensino Médio, as gêmeas Sasha Cristina Soares de Paula e Natasha Cristina Soares de Paula, ambas com 18 anos, apresentam o projeto “A importância das abelhas para a humanidade”. “As abelhas devem ser reconhecidas pela sua função e contribuição para a natureza e a humanidade”, afirmaram. Em sua pesquisa, as irmãs chegaram ao dado de que 80% dos alimentos que chegam na casa das pessoas foram polenizados por abelhas. Além disso, elas deixam um sinal de alerta: a tecnologia tem deixado abelhas desorientadas e perdidas, fazendo com que elas não encontrem mais a sua colmeia, o que culmina na morte delas.

Comissão organizadora ressaltou que feira é momento para troca de conhecimento

Conforme o diretor do Polivalente, Luís Carlos Hummes, a divulgação dos trabalhos premiados ocorrerá dia 24. Ele salientou ainda que a feira é uma iniciativa que promove a troca de conhecimento. Integrante da comissão organizadora, a professora Jaqueline Mottin destacou que a Polifeira é uma forma de se ter uma aula diferenciada. “Não podemos ficar presos à sala de aula. Com os projetos se estimula a curiosidade e eles estão sendo protagonistas do seu conhecimento”, apontou.

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