Morte de bebê reacende atenção à Coqueluche

Doença é fatal, mas pode ser prevenida por meio de vacinação

O Ministério da Saúde reforça a orientação para que grávidas e crianças sejam vacinadas contra a Coqueluche. A iniciativa vêm na esteira da confirmação da morte de um bebê de 6 meses, em Londrina, no Paraná. É o primeiro óbito causado pela coqueluche no Brasil, em três anos.

A pasta ressalta a necessidade de vigilância permanente em relação a qualquer agravo de saúde. No Brasil, o último pico epidêmico aconteceu em 2014, quando foram confirmados 8.614 casos; apesar de o país e o mundo enfrentarem um aumento de casos. “É uma doença prevenível por vacina, então recomendamos fortemente a vacinação. Estaremos acompanhando e trabalhando para evitar novos casos”, declarou nesta semana a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

Tosse Comprida nas crianças pequenas

Também conhecida como “tosse comprida”, a coqueluche é uma doença infecciosa aguda respiratória altamente contagiosa. A transmissão ocorre, principalmente, pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar. Os principais sintomas são febre, mal-estar, coriza e tosse seca, às vezes, intensa.

Esquema vacinal
As vacinas contra Coqueluche integram o Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde; para bebês, gestantes e puérperas (de seis a oito semanas após o parto). O esquema primário é composto por três doses, aos 2, 4 e 6 meses, com a vacina Pentavalente, que protege ainda contra Difteria, Tétano, Hepatite B e Haemophilus Influenza B. As doses de reforço com a vacina DTP, a Tríplice Bacteriana, são aplicadas com 15 meses e 4 anos.

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