DEMANDAS da Saúde estiveram em pauta no Programa Estúdio Ibiá
A secretária da Saúde Andréia Coitinho da Costa e Ionara Marx, responsável pelo serviço de Regulação da secretaria municipal da Saúde (SMS) de Montenegro, participaram do programa Estúdio Ibiá, nessa terça-feira, dia 7, quando trouxeram atualizações quanto às questões de Saúde no município. Conforme a titular da pasta, a boa notícia é que a partir de março, Montenegro passará a contar, novamente, com serviço neuropediatra.
Até o final de 2022, Montenegro contava com atendimento na área de neurologia infantil. Porém, por motivos pessoais, a profissional da área deixou de atender na cidade. A situação trouxe mais uma preocupação para a SMS. “É uma especialidade extremamente difícil de se achar profissionais. Esse serviço não é de competência do município e sim do Estado, mas, entendemos sua importância e necessidade”, diz a secretária ao explicar que o serviço é de responsabilidade do Governo do Estado, mas que o Município oferta para sua população através da contratação terceirizada de profissional, via Consórcio Cis/Caí.
Em janeiro deste ano, surgiu outra neuropediatra para suprir a carência por este tipo de atendimento, contudo, ela ainda não assumiu os atendimentos de forma integral. “Encontramos uma profissional que está terminando seu Mestrado, ela tem especialização em neuropediatria e assumirá o trabalho junto à Pediatria, em março, quando terminar o Curso”, assegura a secretária de Saúde.
Outra boa notícia, segundo a titular da pasta da Saúde, é que a neuropediatra passará a atender duas vezes por semana, dobrando os atendimentos. “Isso é uma notícia muito boa. Estamos felizes em poder retomar esses atendimento”, comenta Andréia.
Lista de espera e exames de especialidades
O paciente que precisa de atendimento, cirurgia ou exame especializado, é cadastrado pela secretaria municipal de Saúde da Central de Regulação do Estado. A partir daí, pode levar bastante tempo até que o cidadão seja chamado para ser atendido. A secretária de Saúde, Andréia Coitinho, afirma que a celeridade no processo para que os pacientes sejam chamados ao atendimento não depende da secretaria.
Atualmente, 246 pacientes montenegrinos aguardam por cirurgias na especialidade de Urologia. E as demandas vão além, se forem somadas as demais filas de espera, a quantidade de pessoas que aguardam ser chamadas para consultas e procedimentos passa de mil. “A lista de espera é grande. Nossa função é receber esse paciente que veio da atenção básica, passou pelo seu médico no posto de saúde e teve o direcionamento, que é Média ou Alta complexidade, é feito o registro no sistema do Estado, e vamos acompanhando esse encaminhamento”, diz Ionara Marx, responsável pelo serviço de Regulação da secretaria municipal da Saúde (SMS).
Agendamento de consultas
Em razão de diversas reclamações dos pacientes, a marcação de consultas com clínico geral é outro assunto pautado com freqüência nas reuniões de trabalho da secretaria municipal da Saúde, revela a secretária Andréia Coitinho. “Observamos que algumas formas de agendamento poderiam melhorar. Hoje os agendamentos para consultas eletivas podem ser feitos em qualquer dia da semana”, relata Andréia.
A pessoa que for ao posto médico na segunda-feira, por exemplo, será atendida na segunda subseqüente. “Quando não tem possibilidade de agendamento, a gente encaminha para o acolhimento. Se a pessoa está com dor, ela é atendida por demanda espontânea. Esgotado isso, a gente orienta que o paciente busque atendimento na unidade 24 horas”, explica a gestora.
“Paciente que falta impede o atendimento a outra pessoa que precisa”
Mais uma vez é reforçado o pedido para que as pessoas compareçam às consultas agendadas, ou que avisem com antecedência, que não poderão ir ao posto médico. Para a secretária de Saúde, é preciso trabalhar na conscientização das pessoas sobre o que representa uma desistência a consulta. “Aquele paciente que falta impede o atendimento a outra pessoa que precisa. Quando a gente fala de agenda, são consultas de revisão, de acompanhamento. O paciente deve entrar em contato com a unidade e informar que não vai poder comparecer para dar a chance de outra pessoa ser chamada”, pede Andréia.
Além de tira a oportunidade de outro paciente consultar, a evasão gera despesa ao Município que tem de arcar com o honorário do profissional de saúde.