No próximo final de semana, celebramos São Pedro e São Paulo, pilares da Igreja. O Evangelho de Mateus (Mt 16,13-19) ocupa um lugar central, indicando uma mudança importante: Jesus começa a prever a cruz em seu futuro. Após o sucesso inicial do seu ministério, ele enfrenta oposição dos líderes e desinteresse do povo. Apenas um pequeno grupo de discípulos acolhe sua proposta do Reino. Nesse momento, Jesus faz aos discípulos diversas perguntas sobre quem Ele é. O objetivo não é medir a sua popularidade, mas sim esclarecer as coisas para os discípulos e confirmar a decisão deles de seguir a mensagem de Jesus e se dedicar ao Reino.
Quem é Jesus? O que dizem sobre Ele? Muitos dos nossos contemporâneos veem em Jesus um homem virtuoso e generoso, atento aos sofrimentos alheios e idealizador de um mundo diferente. Outros o percebem como um notável mestre de moral, com uma proposta de vida interessante, mas que não conseguiu impor seus valores. Alguns admiram Jesus como um notável líder de massas, que inspirou esperança nos corações das multidões carentes, mas cujo impacto diminuiu ao longo do tempo. Há ainda quem veja Jesus como um revolucionário ingênuo e inconsequente, empenhado em construir uma sociedade mais justa e livre, promovendo os pobres e marginalizados, sendo então eliminado pelos poderosos defensores do status quo. Essas visões apresentam Jesus como um ser humano excepcional, que marcou a história e deixou um legado duradouro. Seria Jesus apenas um indivíduo notável, cuja trajetória foi absorvida e assimilada pela história?
Para os discípulos, Jesus é mais do que um homem; Ele é “o Messias, o Filho de Deus vivo”. Defini-lo assim é reconhecer Jesus como o enviado de Deus para oferecer salvação e vida plena. Sua proposta não é apenas a de um homem admirável, mas de Deus, destinada a transformar as pessoas, permitindo que cheguem à felicidade eterna. A diferença entre “um homem bom” e “o Messias, Filho de Deus” é que o primeiro pode ser admirado, enquanto o segundo nos transforma e guia para a verdadeira vida eterna.
“Quem dizeis que Eu sou?” Esta pergunta deve ressoar em nosso coração. Não é repetir lições de catequese ou teologia, mas entender o lugar de Cristo em nossa vida. Pense no significado de Cristo, nas suas propostas, nos valores nas nossas opções, e no esforço para segui-Lo. Quem é Cristo para mim?A Igreja de Jesus não existe apenas para contemplar o céu, mas sim para testemunhar e levar a todos a proposta de salvação que Cristo veio oferecer. Temos consciência desta dimensão profética e missionária da Igreja? As pessoas com quem interagimos diariamente – em casa, no trabalho, na escola, na rua, no edifício, nos eventos sociais – recebem de nós este anúncio e este convite para integrar a comunidade da salvação?
Pe. Diego Knecht
PROGRAMAÇÃO
27.06.2025 – Sexta-feira
18h30 – Missa na catedral
28.06.2025 – Sábado
17h – Missa na Catedral
29.06.2025 – Domingo
07h – Missa na Catedral
9h – Missa na Catedral
18h – Missa na Catedral
30.06.2025 – Segunda-feira
20h – Terço na Com. Nª Sra. das Graças
20h – Grupo de Oração na Com. Santo Antônio
01.07.2025 – Terça-feira
18h30 – Missa na catedral c/ benção da saúde
02.07.2025 – Quarta-feira
18h30 – Missa na catedral
03.07.2025 – Quinta-feira
17h30- Adoração e benção do Santíssimo na catedral
18h30 – Missa na catedral