O Hospital Montenegro (HM), fundado em 22 de fevereiro de 1931 por iniciativa da OASE (Ordem Auxiliadora de Senhoras Evangélicas), nasceu do esforço comunitário e da visão do então intendente Carlos Gustavo Jahn, que doou o terreno para sua construção. Desde sua origem, o HM se tornou referência regional em saúde, atendendo Montenegro e dezenas de municípios do entorno. Mas sua trajetória também foi marcada por dificuldades. Entre 2009 e 2012, enfrentou uma crise severa: dívidas acumuladas, greve de funcionários, risco real de fechamento.
Como prefeito municipal naquele período, não hesitei em agir: investimos R$ 25 milhões, entre repasses e compra de serviços, para evitar o colapso do hospital e manter os atendimentos à população. Infelizmente, o cenário se repete agora, mais de uma década depois. Diante dessa nova crise, e a pedido dos colegas vereadores(as), articulamos uma audiência com o chefe da Casa Civil do Estado, Artur Lemos, com a presença do atual prefeito, da deputada Eliana Bayer (a quem agradeço por viabilizar o encontro), e da prefeita de São José do Sul.
Uma sugestão resultante foi a implantação de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). As UPAs funcionam 24 horas por dia e atendem urgências e emergências de média complexidade, desafogando os hospitais e as Unidades Básicas de Saúde (UBS). Dispõem de estrutura para exames, leitos de observação e trabalham integradas ao SAMU e à rede hospitalar, resolvendo a maioria dos casos no próprio local. Com base nessa proposta, apresentei há poucos dias na Câmara de Vereadores uma indicação ao Executivo para que estude a viabilidade da instalação de uma UPA em nosso município.
É hora de darmos mais um passo concreto na proteção da saúde de nossa população. O engajamento de todas as forças vivas da comunidade montenegrina é essencial para que vençamos mais esta luta – que é em prol de toda a população da nossa cidade e da nossa região. Unamo-nos em torno do bem-comum que é o Hospital Montenegro!