Mais que o comum II

Seguindo a mesma lógica do domingo passado, Jesus segue o chamado “sermão da montanha”, na qual vai formando a sua comunidade, dando as coordenadas para a vivência do seu seguimento.

Na liturgia do 6º domingo,o evangelho desafiava os discípulos a viverem uma justiça diferente e maior do que a justiça dos fariseus e dos mestres da lei, baseada no estrito cumprimento das leis, sem se preocupar em fazer algo a mais, sobretudo a prática do amor ao próximo, onde reside o grande projeto do Pai.

Neste domingo, o 7º, podemos afirmar que o mestre continua na mesma perspectiva, quando orienta os discípulos a oferecerem relações distintas daquelas que comumente encontramos na sociedade. Se a vida social é marcada pela lei do “olho por olho e dente por dente”, a vida cristã não pode seguir os emsmos padrões, pois ela trás a marca do diferente, onde as relações são pautadas no amor, no perdão, na oração pelos que perseguem e odeiaim os cristãos.

Interessante notar que Jesus mostra aos discípulos que todos nos seus convívios, nos grupos e amizades, vivem a experiência do amor e da amizade. Porém, ama-se aqueles que nos amam, cuidamos daqueles que nos cuidam, rezamos pelos que gostam de nós. Pois bem, a partir desse fator que o mestre pede algo a mais, ou seja, mais que o comum, construindo uma comunidade que busca no amor ao próximo, o caminho da santidade, que nos torna mais semelhantes com nosso Deus, que é Santo na sua essência.

Portanto, como naquele tempo, também hoje o cristianismo requer o extraordinário, o além do comum, para que possa continuar havendo uma realidade que seja sinal da presença do espírito de Jesus, o Espírito de Deus. No instante que não formos mais capazes, aptos ou dispostos para esta vivência, podemos onsiderar a “morte” do cristianismo, o qual só poderá permanecer e manter sua força transformadora, com pessoas conscientes de sua missão, a qual é viver o amor ao próximo.

Desse modo, deixemo-nos invadir pelo Espírito Santo, para que inflame em nossos corações o desejo da santidade, marca dos cristãos que procuram a configuração a Cristo. Ser santo nada mais é do que deixar-se amar por Deus e amar como Cristo amou. Perante o convite do mestre, “sede perfeitos como vosso pai celeste é perfeito”, somos convocados para o diferente, vivendo entre todos, amigos e inimigos, como verdadeiros irmãos e irmãs na fé, em nosso Senhor Jesus Cristo.

Pe. Ricardo Nienov – Pároco

PROGRAMAÇÃO
17/02 – 19h30 – missa na comunidade Santa Rita
20h – início do retiro do Cenáculo de Maria – Salvador do Sul
18/02 – 15h30 – missa na comunidade Três Santos Mártires – Passo da Amora
19h – missa na comunidade São Pedro e São Paulo – Timbaúva
19/02 – 8h30 – missa na comunidade São Pedro e São Paulo – Timbaúva
10h – missa na comunidade N. Sra. da Glória – Germano Henke
10h – missa na comunidade Santo Antônio – Aeroclube c/ batizado
19h – missa de chegada do retiro do Cenáculo – Salvador do Sul
19h – missa na comunidade São Pedro e São Paulo – Timbaúva
20h – reunião da diretoria na igreja matriz
20/02 – 19h30 – ensaio de cantos diocesano – Timbaúva
21/02 – 19h30 – reunião dos festeiros na igreja matriz
22/02 – 19h30 – missa na comunidade São Pedro e São Paulo – Timbaúva

Últimas Notícias

Destaques