HM pede socorro de novo. Lideranças precisam agir

A situação alarmante que o Hospital Montenegro enfrenta é o reflexo claro da precariedade do sistema de saúde pública, agravado pela insuficiência de recursos estaduais e federais. Esse panorama, retratado em diversas matérias do Ibiá, tem um desfecho assustador apontado para primeira quinzena de março: Médicos do HM podem paralisar atendimentos, manchete de 18 de fevereiro.

O vereador Talis Ferreira, Podemos, na Tribuna da Câmara, fez um forte pronunciamento sobre o risco dos médicos do hospital suspenderem os atendimentos devido à falta de pagamento, citando a matéria do Ibiá.

A situação que passa o Hospital é consequência direta de um déficit financeiro que tem impedido a instituição de honrar seus compromissos básicos, conforme análise do parlamentar. Com os recursos diminuindo e as demandas crescendo, o impasse no Hospital Montenegro afeta não só a cidade, mas todo o Vale do Caí, cujos habitantes também dependem do atendimento oferecido pela casa de saúde.

Diante deste cenário, ele destacou a urgência de se constituir uma Frente Parlamentar da Saúde. A proposta do vereador Talis ganha relevância na medida em que é preciso agir logo e proativamente. Esta frente não seria apenas um espaço para debater problemas, mas sim uma plataforma indispensável para o fortalecimento de ações que tragam soluções reais e viáveis.

Formar alianças é estratégico. Por isso, é importante trabalhar em conjunto com líderes e representantes de outros municípios do Vale do Caí. Esta união, na busca de soluções junto aos governos estadual e federal, poderá garantir os recursos necessários para enfrentar a crise. É preciso um movimento coeso e forte, eficiente na coleta de recursos e no apoio ao Hospital Montenegro. Esse trabalho colaborativo pode acelerar, inclusive, a oferta de outros serviços. Mas antes de tudo, evitar a paralisação dos serviços atuais.

Além do desafio financeiro enfrentado pelo HM, outros problemas relacionados com saúde de responsabilidade estadual e federal vêm sendo deslocados para o âmbito municipal, sem que haja a devida compensação financeira. Exames atrasados e filas para cirurgias são sintomas de uma iniciativa central mal dimensionada, que transfere para os municípios encargos sem prover o devido suporte financeiro.

Em suma, a constituição da Frente Parlamentar da Saúde não é apenas um desiderato do vereador Talis Ferreira. Ela reflete uma necessidade pungente de ampliação e de sustentação do atendimento em saúde, uma solução a ser tecida a várias mãos. Uma demanda pública que representa a luta pela saúde, pela preservação da vida.

Dívida do cura chegará em mais de 100 milhões

Embora já tenha sido divulgada pelos canais oficiais da Prefeitura de Montenegro e também nas plataformas do Ibiá, a Coluna não pode deixar de analisar a notícia sobre a dívida do Cura.
A administração Zanatta deu um importante passo na busca de uma forma de esta dívida ter um fim. Da forma que está, em 2034, quando for paga a última parcela, ainda restará um saldo estratosférico, ou seja, impagável.

Reunião realizada na semana passada junto ao Centro de Conciliação e Mediação do Estado, quando um grupo liderado pelo Procurador Geral Alexandre Muniz de Moura e o secretário Vladimir Gonzaga teve a boa notícia de que o assunto será avaliado por este Centro. Sabemos que isso não significa garantia de que os pleitos apresentados serão acolhidos. Até porque Muniz explicou que foi dado o primeiro passo.

Na sequência, o Município vai formalizar sua proposta, com documentos comprovando que os valores pagos são muito maiores do que a dívida. Outro argumento defendido pela administração é de que, historicamente, vem assumindo responsabilidades que são do Estado em áreas como Saúde, Educação e Segurança.

Embora tudo que já foi pago, a dívida hoje está em 95 milhões. Quanto mais se paga, mais se deve. Este problema é mais um daqueles históricos que precisa ser destravado. Se o governo Zanatta resolver, vale desfile em carro de bombeiros, conforme brincou o Procurador Muniz.

Reprodução Coluna Cenário Político 18/03/2019

Bomba-relógio

Um estudo feito pela Secretaria Municipal da Fazenda indica que, até 2029, o Município terá pago em torno de R$ 30 milhões, mas o saldo da dívida ainda será de absurdos R$ 120 milhões. Como, pelo contrato atual, a liquidação tem de ser feita até 2032, se não for tomada uma atitude, o governo municipal estará deixando, para as próximas gestões, uma verdadeira bomba-relógio com data para explodir.

Proteção aos cavalos

Claudete Eberhardt

A vereadora Claudete Eberhardt, PDT, quer discutir de maneira ampla e aprofundada os avanços, desafios e as possíveis melhorias em relação a execução da Lei Ordinária 6.849, de 21 de dezembro de 2021.

Para quem não lembra, esta lei estabelece a proibição gradativa de circulação e uso de veículos de tração animal. O prazo para sua entrada em vigor foi em 21 de dezembro de 2023.

Esta questão transcende a causa animal, no que diz respeito à proteção aos cavalos. Outro ponto extremamente impactado, foi o trabalho dos catadores e carroceiros que faziam pequenos fretes utilizando a tração animal.

A própria lei, em seu artigo 2º, previa ações que “visem à inserção dos condutores de VTAs no ensino ou mercado de trabalho, por meios de políticas públicas, parcerias e convênios com pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado.”

Devem participar deste debate: o secretário de Meio Ambiente, de Habitação, Chefe de Gabinete, Guarda Municipal e os representantes da ONGs Amoga, Cachorreiros e Gateiros e Patinhas da Esperança.
E ainda tem a questão dos cavalos soltos.

Alguém viu por aí?

Por onde andam os cavalos de lata? O projeto não ouviu e não deu oportunidade de os catadores testarem a funcionalidade do equipamento, antes da sua aquisição. Chegou e não aprovou, muito pesado para o trabalho.

Antes das eleições tinham vários “candidatos” defendendo os recicladores. Passou o pleito e a preocupação com estes trabalhodores também foi pelo ralo.

No dia 5 de abril a Prefeitura, em ato solene, fez a entrega de 20 veículos, que custaram R$ 152 mil, aos cofres públicos.

Cavalo de lata: atendeu as necessidades dos recicladores?

“Aprendi que, pra defender ou buscar qualquer coisa pra nossa comunidade, temos que nos colocar no lugar das pessoas, pra tentar imaginar, porque nós não vamos sentir o que a comunidade está sentindo.”

Talis Ferreira, sobre indignação e por que às vezes fala forte e alto na tribuna.

Tropa de elite

No último Observatório destacamos que Montenegro estava em Brasília, na semana passada, com uma verdadeira tropa de elite. E cometemos dois erros ao abordar este assunto.

Primeiro colocamos que o vereador Tiago Machado (MDB), estava no grupo, quando na verdade era o Tiago Maratá. Foi uma coluna com muitas citações aos Tiagos. Acreditamos que nenhum deles ficou ofendido, até porque ambos estão trabalhando muito bem.

Durante semana tomamos conhecimento que a secretária municipal de Desporto, Cultura e Turismo, Daniela Boos e a diretora do Departamento de Cultura, Priscila Nunes, também estavam na capital federal.

Últimas Notícias

Destaques