Montenegro de parabéns

O copo está meio cheio ou meio vazio? Depende do ponto de vista. O Jornal Ibiá prefere a primeira opção, no que se refere às estatísticas de acidentes fatais havidos no município no ano passado. Cada uma das 17 vidas que tiveram um ponto final em nossas rodovias e ruas em 2016 exige a compaixão de cada um dos mais de 63 mil montenegrinos. É um número exagerado, absurdo, desumano.

Entretanto, a mortalidade do nosso trânsito precisa ser analisada sob um prisma maior, isto é, o histórico elevado de vítimas fatais nos últimos anos. Em 2015, por exemplo, os números foram ainda piores: 23. Isso significa que a quantidade de mortes 26% em um ano. Especialistas consultados pelo Ibiá atribuem esse avanço às penalizações mais efetivas e mais duras, além de uma melhor formação dos condutores, que agora passam até por testes de simuladores.

No cenário estadual, a mortalidade também recuou, ainda que timidamente. Foi pouco mais de 3%. Mas qualquer que seja o progresso, ele precisa ser saudado, até porque o número de veículos e de condutores não para de crescer. Neste cenário, o aspecto mais importante é perceber que os resultados têm evoluído, em que pese o caminho a ser percorrido ainda ser imenso.
Façamos cada um a nossa parte no dia a dia e, assim, deixaremos como legado às gerações mais novas um trânsito seguro, pacificado e humano. A vida vem em primeiro lugar. Sempre!

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