Assim como as férias de verão, as férias de inverno são aguardadas com a mesma intensidade.
Ouço os jovens, tanto os estudantes como as crianças comentarem que, assim como os ursos, querem hibernar, dormir e mais dormir. Alguns até comentam que nas férias não precisam fazer desjejum e nem almoçar. Dormem direto.
Outros ainda trocam o dia pela noite. Passam a noite jogando vídeo-game, filmes, internet e de dia dormem.
Como se vê, as motivações e hábitos no frio são diferentes das do verão. Quando os dias são mais longos, se levanta cedo, praia, caminhadas e rotinas como: carregar cadeiras, guarda-sol, água, brinquedos de areia. No inverno estas não são comuns, mas têm outros piores; os dígitos a mais na balança.
Está provado que no inverno temos mais facilidade de engordar. Dizem os nutricionistas que o metabolismo assim exige, que o organismo, perfeito como é, necessita mais calorias.
No inverno não se pensa em saladinha verde com atum, se pede sopa de ervilha, feijoada com todos os acompanhamentos inventados pela boa culinária, pede-se sopão de verduras e carnes, comidas de forno calóricas e saborosas.
No frio, os acompanhamentos para assistir um filme são os mais calóricos possíveis. Tipo: pipocas banhadas em muito chocolate, chocolate quente, cappuccino, queijo assado na lareira ou bolo de chocolate. Tudo muito saboroso e pouco light.
A lareira e o fogão à lenha são casos a parte. É ao redor da luz e o calor do fogo que as pessoas se reúnem. O fogo tem a capacidade de ser por si só paralisante e inebriante. Ao redor do fogo as pessoas se tornam mais sensíveis, mais amáveis.
Por outro lado temos as mães em polvorosa. O que fazer com os filhos quando elas não fazem férias e necessitam alguém para tomar conta? Aí entram os avós.
Os avós são um caso aparte nas férias. Como é bom relembrá-los quando a experiência foi gratificante. O convívio com outros primos, amigos da vizinhança. Poder fazer coisas e brincadeiras que só acontecem na casa dos avós. Estas experiências ficam gravadas na mente e no coração.