Este ano, o Conselho de Psicologia do Rio Grande do Sul (CRPRS) trouxe a campanha: “A Psicologia faz a diferença na sua vida”.
Dados do Conselho Federal de Psicologia (CFP) indicam que, no Brasil, há 320.541 profissionais registrados*. Deste total, 20.827 atuam no Rio Grande do Sul*.Em Montenegro, há mais de 60 profissionais atuando em diversos setores. Número que, certamente, aumentará consideravelmente nos próximos anos.
A Psicologia está presente do setor público ao privado. Conta com profissionais atuando, principalmente, na saúde pública, em escolas, empresas, hospitais e consultórios. Também está presente nas áreas da pesquisa, trânsito, jurídica, esportiva, ambiental, social e neuropsicológica (entre outras).
À psicologia cabe o estudo e intervenções referentes aos fenômenos psíquicos, de forma especial, aqueles manifestados pelas emoções e comportamentos, sempre levando em conta as especificidades de cada sujeito e seu meio. Busca auxiliar na compreensão dos fatores que levam ao sofrimento e ao adoecimento, tanto a nível pessoal quanto das relações. De forma geral, atua no sentido de produzir uma melhor qualidade de vida.
Um fato curioso se refere a mitos como:“psicologia é para louco”, “eu não sou doente” ou “eu posso desabafar com um amigo”. Porém, a Psicologia não se restringe às questões relacionadas ao sofrimento psíquico (esquizofrenia, depressão, etc); não se resume ao tratamento de doenças; oferece uma escuta diferenciada.
O profissional desta área é treinado para uma escuta qualificada. Passa por um processo degraduação que exige um tempo mínimo de 5 anos. Sua formação contempla áreas como: filosofia, cultura, sociologia, antropologia, neurofisiologia, história, ética, estatística, prática clínica além de estágios nas mais diversas áreas de atuação da Psicologia.
Atualmente vemos um número crescente de pessoas que buscam a terapia para uma melhor compreensão de si. Entendem que ao cuidar das suas emoções, comportamentos e atitudes, dão ao psiquismo a mesma relevância que foi dada, muitas vezes, apenas, ao cuidado como corpo.
Investe-se em finanças, em relacionamentos, nos estudos, na família. Entretanto, nem sempre há clareza do que “sustenta” isto tudo. Quando não há uma boa estrutura emocional, muitas vezes, todo o restante se perde. Partindo deste nível de consciência, este movimento rompe com a “cultura da doença” para investir em saúde emocional.
Portanto, não há dúvida: “A psicologia faz a diferença”.
Paz e bem!
*Fonte: Site do CFP. Dados atualizados no dia 20.08.2018 às 3h e 01min.