A decretação da prisão dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, representou um alívio para as famílias das vítimas, que buscavam por respostas e Justiça para seus entes queridos. Saber quem mandou, quem executou e quem atrapalhou as investigações é sempre muito importante neste processo de luto. Este é um caso emblemático sob todos os aspectos, porque envolveu altíssimo teor de octanagem por seu conteúdo político.
Nunca é demais lembrar que a esquerda usou este crime bárbaro como bandeira de mobilização e ataque contra a direita conservadora, mais precisamente contra Jair Bolsonaro e seus filhos. O duplo assassinato aconteceu no dia 16 de abril de 2018, ou seja, no período pré-eleitoral da eleição que conduziu Bolsonaro à presidência da República. Antes, durante e muito tempo depois das eleições, os partidos de esquerda e a imprensa nacional chafurdaram na lama da especulação, levantando falsas acusações contra o então ocupante do Palácio do Planalto.
Em novembro de 2019, o Jornal Nacional da Rede Globo exibiu a fatídica reportagem que tinha como objetivo incriminar diretamente o presidente da República na trama policial. O porteiro do condomínio Vivendas da Barra, onde o presidente tem casa, disse em depoimento que um dos suspeitos do assassinato chegou à portaria da residência e pediu para ligar para a casa 58 e a voz de quem atendeu o interfone era a de “seu Jair”. Só que neste dia, Bolsonaro estava no Plenário da Câmara dos Deputados. Ele próprio usou as redes sociais para desmontar uma das maiores fake news da história do jornalismo brasileiro.
Reparem que a esquerda não comemorou com muito entusiasmo o desfecho do caso Marielle. Na realidade, houve muita frustração pela divulgação dos nomes. Não estava lá quem eles queriam. Se agora eles já têm a resposta para a pergunta que repetiram à exaustão nestes últimos seis anos, nós continuamos nos perguntando: quem mandou matar Jair Bolsonaro? Como diz aquele versículo bíblico, “não há nada escondido que não venha a ser revelado nem oculto que não venha a ser conhecido”.