O Outubro Rosa está longe, porém urge a preocupação em conscientizar e alertar as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce, pois este é o tipo de câncer mais comum entre o sexo feminino no mundo e, também, no Brasil, depois do câncer de pele não melanoma, respondendo por cerca de 25% dos casos novos a cada ano.
A alta frequência do câncer de mama torna essa patologia uma preocupação mundial e, por intermédio do diagnóstico precoce, pode-se reduzir de forma significativa a sua mortalidade.
Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta idade sua incidência cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos.
Os métodos de imagem – mamografia e a ultrassonografia – têm papel fundamental na detecção antecipada desse tipo de câncer, por isso, a sua realização deve ser feita de rotina, mesmo que a paciente não tenha sintomas.
A ultrassonografia mamária é um exame complementar à mamografia, sendo utilizada para definir a natureza sólida ou cística de um nódulo; é o método de escolha em pacientes assintomáticos com menos de 35 anos e para pacientes com mamas densas.
Assim, a sua importância para o diagnóstico do câncer está tanto na análise das lesões, como no auxílio para a realização de biópsias percutâneas.
Os aparelhos atuais apresentam maior resolução de imagem, todavia, esse método é examinador-dependente. Em virtude disso, há uma preocupação cada vez maior para que os médicos tenham habilitação e título de especialista em Diagnóstico por Imagem pelo Colégio Brasileiro de Radiologia.