Parece que estamos tão acostumados a sermos repreendidos que elogiar ou receber elogio causa espanto, rubor, desconforto. Na semana passada, na 6ª edição da ExpoACI, evento anual muito bem produzido pela ACI Montenegro/Pareci Novo, ao fazer um vídeo de curta duração para minha conta no Instagram no espaço dos Supermercados Mombach, um dos “guris da Marili e do Fernando”, o Francisco, me mostrou um tipo de produto exótico, uma bergamota toda diferente. Ao que comentei: Chiquito eu não sei o que é mais bonito, se essa bergamota ou se é tu! Várias mulheres responderam ao vídeo me através de mensagens, e algumas comentaram sobre a dificuldade de elogiarmos e recebermos elogios.
Posso alinhar a bem humorada passagem à ação proposta também na Feira pelos empreendedores da empresa Dobra: eles criaram a ação “Não tem nada para fazer em Montenegro (nadadacerto.com)” à qual veio ao encontro de tudo que meu pai Eduardo, defendeu ao longo da sua (breve) existência quando ouvia alguém reclamar daqui. Ele sempre dizia, impaciente: “A Rodoviária é logo aqui no final dessa rua (João Pessoa). Se não estás satisfeito com a cidade em que vives, pegue um ônibus e não me atormente!” E ensinou a mim e às minhas irmãs a defender a nossa Montenegro da mesma forma.
Algo que a equipe da Dobra tão bem traduziu em seu espaço, com vários cartazes com frases que surgiram advindas de sugestões de pessoas, do tipo: “valorizar a arte, o teatro e a música daqui; colaborar com os negócios locais; cuidar das plantinhas e dos lugares públicos”. Com o objetivo de nos fazer repensar o olhar sobre a cidade e a estima que todos nós, moradores daqui devemos (sim, devemos) ter por ela no nosso dia-a-dia. Partindo de pequenas ações, participação e palavras, a querer bem o espaço no qual vivemos. Segundo um dos sócios da empresa, Augusto Massena “esperamos muito do poder público e das outras pessoas sem perceber que tem coisas pequenas que podemos fazer que podem causar um impacto legal na cidade”. Para que talvez, quem sabe, nossa cidade fique tão bonita, aos nossos olhos quanto a bergamota, ou quanto o Chiquito, como quiser. E não me atormente!
O Vestir e a Cidade:
Em 1991, no Baile de Aniversário do Clube Grêmio Gaúcho, a jovem Simone Azevedo é apresentada por Edmilson Plesch. A gente adorava um minivestido tomara-que-caia né? Gosto até hoje.
Você tem alguma foto histórica sua ou de alguém especial vestindo algum traje de época? Vamos adorar publicar neste espaço! Envie para o nosso Facebook ou e-mail fernandaisse@gmail.com
Olhares
Vale do Acolhimento: Contra a violência sexual infantil em nossa cidade, em parceria com a Prefeitura Municipal, a Dobra busca envolver poder público e comunidade na construção de praça pública e alerta sobre a causa com um mutirão acontece nos dias 9 e 10 de novembro, na rua Doutor Flores, esquina José Luis. O projeto inclui revitalização do espaço com apoio da Prefeitura e voluntários, além da pintura de muro ilustrado pelo artista Stefan Fernandes. A inauguração do que será chamado de “Vale do Acolhimento” acontece no dia 21 de novembro em evento com especialistas na sensibilização sobre o tema, artistas e convidados.
Bailinho: Hoje tem Bailinho no Cantegril Clube a partir das 22h com Vitão e Nego Minas Live e ainda área externa com food trucks. Já é sucesso!
Conexão de propósitos: Na próxima segunda, dia 04, às 19h na sede da Dobra, a head de conexões Débora Drech Vargas recebe Guilherme Massena, Cris Vieira e Ronaldo Baptista para roda de conversa.
Flamenco na Nonô: O Espaço de Arte Nonô Jazz recebe o professor Robinson Gambarra do Tablado Andaluz, a partir desta terça, dia 05.
Totonho na Nonô: Também no Espaço de Arte Nonô Jazz, Antônio Vileroy retorna no próximo dia 22 com o show Luz Acesa, que traz no repertório os maiores sucessos do cantor e compositor já querido dos montenegrinos. Imperdível!