O trabalho como fator de risco

Ao exercemos nossa profissão estamos sujeitos a sofrer alguma lesão, seja por esforço repetitivo ou até mesmo algo mais grave em algum incidente. E é nos acidentes que o Rio Grande do Sul se destaca num triste ranking. Somos o terceiro Estado com mais registros de acidente de trabalho no País. No ano passado, Montenegro registrou mais de 200 casos — felizmente, nenhum deles fatal.

Num momento em que as reformas trabalhista e previdenciária são tão discutidas no cenário político, pensar na segurança do trabalhador também é importante. Será que ele poderá ter ampliada a sua carga-horária para até 12 horas sem ter as condições necessárias à segurança? Será que os locais de trabalho de milhares de brasileiros oferecem proteção suficiente para o desempenho da sua função?

Porém, não basta apenas cobrar mais atenção de empresas ou da lei para a segurança dos operários. Também é preciso questionar a atitude do próprio trabalhador, que muitas vezes recebe o equipamento de proteção individual (EPI), mas não o utiliza.

Acidentes de trabalho são um assunto sério e precisam ser debatidos por empregados e empregadores, com ambos fazendo a sua parte para minimizar os riscos e proteger o bem maior de todos: a vida.

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