Notícias falsas

“STF autoriza monitoramento do Whats app de todos os brasileiros”, “Lula é gravado admitindo crimes em conversa com Rui Falcão”, “Criança é levada durante roubo de carro”, “Exame da OAB terá terceira fase com prova oral”, “Tiririca sofre atentado após votar contra Temer”. Certamente, por e-mail ou Whats app, você já recebeu alguma dessas notícias. E possivelmente acreditou que eram verdadeiras e até repassou a informação a amigos e conhecidos através das redes sociais. Se o fez, infelizmente, você faz parte de um exército de brasileiros que, por não checar a veracidade do que recebe, acaba difundindo mentiras. É o que são, todas elas.
A tecnologia surgiu para facilitar a vida das pessoas, mas não é blindada contra os espertos e os safados de toda ordem. Muitas dessas “notícias” são plantadas com objetivos políticos, para promover ou denegrir a imagem de alguém. Outras, mais elaboradas, tentam influenciar o mercado financeiro, estimulando movimentos nas Bolsas de Valores e até mesmo interferindo na desvalorização das moedas. Obviamente, em todos estes casos, alguém ganha com isso. Se não for dinheiro, é a certeza de que encontrou milhares de incautos prontos a repetir, como papagaios, tudo que ouvem.
Neste cenário, é cada vez mais importante o papel dos meios de comunicação tradicionais, independente da plataforma. Jornais, rádios, canais de TV e sites ligados a eles são operados por profissionais, que se preocupam em conferir a veracidade da informação. Através de suas fontes, checam cada detalhe para oferecer aos seus consumidores conteúdo sério e real, que possa nortear suas decisões com segurança. Para quem acha que Facebook e Whats app podem substituí-los, fica um alerta: você pode estar sendo duplamente enganado.

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