O evento “volta às aulas”, aguardado com esperança pelos pais e ansiedade pelos filhos, simboliza mais do que o início de um novo período letivo. Ele carrega imenso potencial de transformação, representando um marco no crescimento intelectual, social e psicológico de crianças e adolescentes. Mais do que um simples regresso ao prédio, é uma oportunidade de renovação de desejos e metas para toda uma geração que já está a moldar seu futuro.
Mas para gerar impacto positivo, é fundamental que as escolas ofereçam ambientes propícios ao aprendizado. Devem ser espaços aprazíveis, onde o aluno se sinta acolhido e respeitado, e não apenas um lugar de transmissão de conteúdos. Deve ser o pequeno universo de interação, troca de ideias e construção de vínculos. Neste sentido, uma estrutura física adequada, com salas de aula confortáveis e laboratórios bem equipados, é imprescindível; especialmente em um contexto cada vez “high-tech”.
Vamos contextualizar! A proibição do celular durante a aula tem valor no que tange manter a atenção do jovem na aula. Por outro lado, essa atração concorre com o quadro verde e o giz e Internet lenta e limitada, quando há. A escola do presente deve ser um ambiente conectado com as inovações tecnológicas, oferecendo ferramentas para explorar o vasto universo digital, de maneira crítica e criativa. Outro aspecto crucial é a equipe docente e de funcionários. Educadores motivados, que acreditam no potencial de seus púpilos, são fundamentais para a criação deste ambiente de ensino estimulante. Quando os professores, que são apaixonados por sua profissão, recebem valorização, conseguem despertar os estudantes para um conhecimento transformador.
Mas o desenvolvimento dos jovens não ocorre apenas no plano intelectual, e também no âmbito social e psicológico. A volta às aulas é, portanto, um momento de celebração e reflexão sobre o papel da Educação no desenvolvimento pessoal e coletivo; sendo pilar à consolidação da Nação.
