Há um ano, a Natureza se revoltava

A edição do Jornal Ibiá desta terça-feira fecha o ciclo de reportagens do um ano após a catástrofe climática de maio de 2024. Desta vez, a realidade de Maratá, Brochier e São José do Sul são evidenciadas, com menção ao fato dessas comunidades estarem significativamente longe do Rio Caí. O que abalou estes municípios, economicamente e psicologicamente, não foi uma enchente prolongada como as ocorridas em Montenegro e Pareci Novo, mas inundações pontuais, enxurradas descontroladas e deslizamento de encostas que assustaram seus cidadãos. Então, é desta forma que essas cidades entram no relatório de causas e consequências das mudanças climáticas mundiais que surgem a partir das ações da humanidade.

Devemos pontuar que todos nós contribuímos neste risco eminente de um colapso da vida, com ações conscientes e sendo pouco propícios em assumir uma mudança radical de postura. Abrir mão de ferramentas que sequer são confortáveis, mas são totalmente fundamentais, representaria uma nova forma de vida, quase eremita, e que sentenciariam à exclusão definitiva da sociedade. O cidadão que mora longe do trabalho não pode dispensar o ônibus ou trem. Ele não tem acesso a outras formas de se vestir que não seja aqueles vestuários produzidos em escala e com utilização de milhares de litros de água. O cidadão se arriscaria ao renegar o telefone celular em protesto a mineração em grande escala de metais usados na produção do aparelho.

Então, resta se unir à militância que exige solução dos governos e das grandes corporações. Há um temor que em muito breve possa ser tarde para que estes entes do sistema se arrependam por não ter reciclado ou pesquisado alternativas produtivas; sendo que chegamos ao auge das catástrofes climáticas. Este pensamento de quem defende o Meio Ambiente não é utópico se considerarmos a tecnologia como aliada, presente em alguns dos exemplos e virada de chave.

O que aconteceu no Rio Grande do Sul, testemunho em semelhança de escala e características pelo mundo, é dos efeitos do desajuste ambiental que está em marcha. Outro muito visível é a alta dos preços, além de alguma escassez, da comida em torno do planeta. Nem a manipulação genética que cria a versão transgênica está sendo o suficiente para melhor a qualidade do cardápio, sobretudo das pessoas mais opbres, Sendo que um dia a única colheita do homem será malefícios que semeou na Terra.

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