Duas potências na nossa economia

Bergamota, laranja, acácia, frango, hortaliças e tantos outros cultivares que alimentam o Vale e boa parte do Rio Grande do Sul, além de serem vendidos mundo afora. Tudo produzido aqui, no interior dos nossos municípios, por gente batalhadora, mas com a sensibilidade de observar a terra, perceber quando falta algum nutriente, quando tem água demais, se o frio é muito intenso ou insuficiente. Gente que olha para os animais e compreende se estão bem tratados ou se há algum problema com a criação, sabe a melhor época de plantio e colheita e, além de tudo isso, é empresário, mecânico, economista, dona de casa, segurança da propriedade e tantas outras funções.

Nossos colonos – ou agricultores e criadores – são exemplos de resistência e força. Homens e mulheres que lutam diariamente para que a cidade possa continuar viva, com alimentos e insumos necessários para tantas outras profissões poderem atuar. Afinal, é no campo que tudo começa. São eles que fazem nascer desde o primeiro grãozinho de arroz até a madeira que aquece o nosso lar.

Mas, o que seria da nossa vida sem os motoristas? No caderno especial do Colono e Motorista desta edição, contamos histórias de quem transporta cargas e também daqueles que transportam vidas.
Motoristas de caminhão, de ônibus, de ambulância – e por que não citar os taxistas, motoristas de aplicativos, entregadores e tantos outros que facilitam a nossa vida? São eles que fazem tudo acontecer em nosso país. Para além dos mais de 1,5 milhão de entregadores – motoristas e mototaxistas – no Brasil, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o transporte de carga é feito essencialmente por via terrestre. A estimativa é de que os caminhoneiros movimentam cerca de 65% de toda a carga Brasileira, contra 20,7% dos produtos transportados por ferrovia, 13,6% por via aquática e menos de 1%, por via aérea. Parabéns e obrigado aos nossos heróis do campo e das estradas.

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