A lição da ministra

A capital federal tem sido pródiga ao dar à luz exemplos de práticas políticas que o Brasil precisa extirpar em outubro deste ano, sob pena de nunca projetar-se como nação desenvolvida, justa e segura. O caso da deputada Cristiane Brasil, nomeada ministra do Trabalho, é emblemático à medida que sintetiza essa República de Bananas em que nos tornamos desde que PT e PMDB, com suas respectivas bandas podres, assumiram o leme do país.
O vídeo amador em que Cristiane aparece num barco ao lado de quatro homenzarrões despidos fazendo críticas às pessoas que procuram a Justiça do Trabalho seria suficiente para que sua nomeação caísse imediata e definitivamente por terra. No mínimo, por uma questão ética. Contudo, nem isso, nem o inquérito que a investiga por associar-se a narcotraficantes, nem as gravações trazidas a público pela TV Globo em que ela ameaça servidores públicos em nome de votos foram suficientes para o presidente da República, Michel Temer, revogar a nomeação da deputada.
Sujeitos da estirpe de Temer, de Cristiane, dos deputados que a indicaram para o Ministério do Trabalho precisam ser varridos do mapa do Brasil, definitivamente, a partir das eleições deste ano. Eis aí a grande lição desse episódio. O Brasil precisa de um estadista que recoloque a república no caminho do desenvolvimento, o que significa ter emprego, saúde, educação, segurança e infraestrutura para todos. Essas velhas raposas não passam de sanguessugas, mas agora é nossa vez de nos vermos livres delas, definitivamente.

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