A exclusão é a melhor solução

O que era para ser um programa de família, em um domingo à tarde, está se transformando em uma praça de guerra. Essa triste realidade vem se espalhando pelo M undo, não ocorre somente no Brasil. A violência está instalada nos estádios de futebol e os clubes não encontram maneiras de coibir esse mal. No último domingo, quem esteve no Beira-Rio presenciou cenas lamentáveis dentro e fora do estádio, em mais um clássico Gre-Nal que ficou marcado pelo vandalismo.
Os clássicos (não apenas o Gre-Nal, mas em todo o País) deixam os torcedores mais tensos e muitos acabam extrapolando. Tem pessoas que nem vão ao estádio para torcer, somente para arranjar confusão – e não são poucas. Esses vândalos travestidos de torcedores têm afastado muitas famílias dos estádios nos últimos anos. No Rio Grande do Sul, a cada clássico disputado entre Grêmio e Inter, há um novo episódio de violência. E os clubes pouco fazem para dar um basta nisso.
No Sudeste do País, até quando os clássicos são realizados com torcida única, ocorrem batalhas campais entre rivais nos arredores dos estádios. Uma medida que pode diminuir consideravelmente os casos de selvageria fora das quatro linhas é a exclusão de indivíduos brigões dos estádios. Como atualmente há câmeras em todos os cantos, identificar esses elementos não é uma tarefa tão complicada. Requer apenas a disposição dos dirigentes para enfrentar o problema de frente. É pedir demais?

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