Por que, meu Deus?

Cercam-nos acontecimentos que chocam, tirando a vida de forma brutal e assustadora de tantos irmãos. Notícias que abalam e perturbam. Os corações se enchem de compaixão e nos vem à mente o questionamento: por que, meu Deus?
A resposta? Está no nosso espírito, na consciência. Por isso, necessitamos refletir sobre nossos atos, pensamentos e atitudes e nos perguntar: quais seriam as razões pelas quais tantas tragédias vêm ocorrendo? Como estamos vivendo, o que temos feito para o bem de todos? Como temos olhado nosso irmão? Realmente o vemos? Como anda nossa paciência e tolerância para com todos e, também, para com nós mesmos? E nossa família? É exatamente nela onde começamos a contribuir para um mundo melhor: no cultivo do amor e da caridade.
Tenhamos presente a passagem do Evangelho segundo o Espiritismo: “O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem.”(Capítulo XVII – Sede perfeitos)
A fé precisa ser maior que a dor, uma vez que, sem a permissão de Deus, nada aconteceria. Se acontece, razão há! Se há dor, é para chorarmos, para sofrermos, para nos sensibilizarmos e olharmos o mundo com olhos diferentes, transformando nossas ações em benevolências. Não significa somente alcançar o pão a quem não o tem, mas a nos aproximarmos de nossos irmãos, compreendendo e auxiliando-os em dificuldades. Quantos clamam por compaixão, por uma palavra de afeto, por segurança que, às vezes, só nós podemos dar. É preciso amar e respeitar, aceitando o outro como um ser em desenvolvimento espiritual, assim como nós. Há tanto para aprender! Há muito para oferecer se cultivarmos o amor.
No instante em que compreendemos como somos, quem somos e por que aqui estamos, sentimos uma fé sólida e nos voltamos ao Pai, orando e expressando a nossa verdade, o que sentimos, entendendo a vida terrena como a oportunidade de nos renovarmos espiritualmente e a aceitarmos como ela é, entregando-nos à vontade de Deus.
Lembremos sempre de depositarmos fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria, conforme nos orienta o Evangelho segundo o Espiritismo. Estejamos atentos em cada decisão! Com fé, abençoados seremos.

Regina Maria Teixeira Simões
Sociedade Espírita
Missionários da Luz

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