Nasce hoje, nas linhas do nosso jornal Ibiá, um canal de informação para todos os apaixonados pela liberdade e pelo Estado de direito. Estaremos levando ao público conceitos sobre o conservadorismo, direito de propriedade, ascensão da direita no Brasil e seus impactos em nossa sociedade. De forma democrática e respeitosak, iremos desmistificar alguns equívocos que cercam o tema. Juntos buscaremos o ponto de equilíbrio, nunca deixando de lado nossos valores de humanidade que nos trouxeram até aqui. Para começarmos nosso artigo, precisamos primeiro entender o que é o conservadorismo.
Segundo Edmund Burke, considerado por muitos o pai do conservadorismo moderno, todo conservador segue uma ordem lógica e não arbitrária de conservação, transmissão e melhoria. Burke nunca se baseou na manutenção do status quo, contrário à ação revolucionária que, segundo ele, obedecia a um princípio de preguiça de quem é incapaz de pacientemente estudar e reformar a comunidade real, apostando em atalhos e facilidades falaciosas.
Partindo apenas desses poucos princípios, já podemos perceber o quanto de conservador cada um de nós carrega. Não sou historiador para traçar preciso e cirúrgico panorama geral qualitativo do grau de conservadores no município de Montenegro, porém a história do município é carregada de fatos e indícios que nos mostram o quanto os montenegrinos são conservadores.
Nos últimos 30 anos, nossa sociedade perdeu a compreensão do que é ser conservador, marginalizando a expressão. Mistura-se a isto um quadro triste do nosso ensino que, segundo últimas análises divulgadas, nos mostram que apenas 8% dos brasileiros são capazes de se expressar por meio de letras e números.
Por este motivo, se faz necessário um espaço como este para mostrar a importância do pensamento conservador na manutenção, transmissão e melhoria do processo civilizatório que nos diferencia dos demais entes do mundo que habitamos.
Alexsandro Brandão
Técnico em Administração de Empresa/
superior em Logística/ escritor