Estatuto do Trabalho: nova CLT

As legislações não podem beneficiar somente um lado da balança. Infelizmente foi isso que aconteceu na reforma trabalhista do governo federal.
Para reverter essa situação, iniciamos, em agosto do ano passado, a construção do Estatuto do Trabalho. A ideia é retomar o equilíbrio da relação capital e trabalho, revogar a reforma trabalhista e avançar na efetivação de todos os direitos.
Queremos fortalecer as instituições, a democratização do acesso ao mercado de trabalho, a facilitação do acesso e da permanência de pessoas com deficiência, de idosos e de jovens, de mulheres, entre outros segmentos, bem como o combate a qualquer forma de discriminação.
As novas tecnologias, os avanços da ciência e da humanidade estão fazendo com que novas profissões e mercados de trabalho e emprego surjam diariamente. Mas isso não significa a exclusão, queremos a inclusão com melhores condições de vida para a nossa gente.
Todos os brasileiros têm direito à saúde, à educação, à segurança, ao trabalho, a férias, a um salário decente, ao descanso diário, a uma aposentadoria, enfim, a um patamar mínimo de dignidade, como previsto na Constituição Cidadã.
Por isso, eu acredito que a relação capital e trabalho deve ser justa e de alto nível. O Estatuto do Trabalho é o início de um novo marco cívico, amplo e responsável, assim como foi a CLT de Getúlio Vargas. Ele está sendo construído de baixo para cima, com a participação de toda a sociedade, dos meios produtivos e com a força da mão de obra brasileira.

Paulo Paim
Senador pelo PR-RS

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