Três gerações ajudando os animais

Na família de Tatiana Valduga, Ivete Valduga e Lurdes Keller sempre há disponibilidade para ajudar um pet. Atualmente, elas tem quatro gatos e dois cachorros. Na última semana, elas se responsabilizaram em cuidar de uma gatinha que foi atropelada, quebrando a mandíbula. “Foi na frente da casa da mãe [Lurdes] que ela foi atropelada, dai eu e a mãe vimos. A mãe botou no facebook dela. As gurias estavam vindo do serviço, viram, pegaram o carro da minha outra filha, levaram até a clínica.”, conta Ivete.

Suzie e as irmãs Onze e Pequena se divertem o dia todo juntas.

A Amoga foi uma das entidades que ajudou no levantamento de custos para o tratamento da gatinha, chamada Pequena. Entre os cachorros, Neguinho foi um dos adotados, há um ano. Ele pertencia a uma parente da família, mas com o falecimento da mesma, ele ficou abandonado. “Ela tava no hospital e ele tava sozinho na casa, dai ele veio lá de Salvador do Sul”, conta Ivete. Na última sexta-feira, Thor foi também foi adotado. As tutoras tinham encontrado o cão no Centro, antes da adoção, mas no dia, Tatiana não tinha como pegá-lo. “Durante a semana eu disse que ia tentar procurar ele”, comenta.

Entretanto, ele não apareceu mais. Foi neste meio tempo que a Amoga postou a foto de Thor, que estava vagando na rua Capitão Porfírio, e Tatiana pode reencontrar seu amigo. “Ele estava parando ali perto do CFC. O pessoal dali estava tratando ele”, conta. A tutora conta que Thor é muito amoroso com a família, além de salientar a importância da adoção. “Acho importante adotar. Porque se você for olhar, cada vez tem mais abandono, por irresponsabilidade. Às vezes pegam filhote, cresce, daí resolvem não quererem mais. Então sempre tem bichinhos na rua precisando de um lugar”, finaliza Tatiana.

A tutora sempre teve contato com animais e acha importante a adoção

Quando a adoção já faz parte da família
A jovem Larissa Silva, 20 anos, sempre teve animais. Ela e a família moravam em uma chácara, com muitos bichos, sempre optando pela adoção. “A gente sempre teve aquele negócio de que cabe mais um”, comenta. Atualmente, Larissa e a família possuem cinco cadelas e dois gatos, todos adotados. Recentemente, ela adotou Onze e Pequena, através do Chá da Amoga, que aconteceu no último mês de julho.

Entre os gatos e cães, a relação é boa. Entre as antigas, Fofa é a mais velha, com 9 anos, ela era para ter sido vendida como de “raça”, entretanto, nasceu um pouco diferente do esperado e acabou sendo adotada por eles. Já Suzie, de 5 anos, era de uma família que não tinha mais espaço para ficar com ela e, antes de ser colocada na rua, foi adotada também. Da mesma idade de Suzie, Laica foi regatada doente na rua.

A adoção de Onze e Pequena aconteceu após o Chá da Amoga. “Minha mãe foi e viu elas. Tinham vários, o pessoal sempre quer filhote, e elas tinham a exigência de ter que adotar as duas, porque elas não ficam longe”, conta Larissa. A tutora explica que o estereótipo das pets de um ano é serem magras, o que também as deixou para trás no processo de adoção. Para ela, é muito gratificante adotar.

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