Em março deste ano, o Hospital Montenegro passou por uma nova transformação. A partir dos primeiros casos confirmados de coronavírus no Brasil, a casa de saúde montenegrina ampliou sua estrutura para atender a demanda relacionada à Covid-19. No dia 16 de março, uma tenda na entrada do Pronto Atendimento do HM foi montada, para a realização da triagem dos pacientes.
De lá para cá, os profissionais do HM 100% SUS estão realizando um trabalho incansável no enfrentamento ao novo coronavírus. De acordo com a direção da instituição, o Vale do Caí já passou pelo chamado “pico” da pandemia. Inclusive, no dia 25 de agosto, a Emergência Covid do Hospital foi transferida para a Emergência Clínica. Entretanto, os pacientes infectados ficam em alas separadas dos demais, para evitar contaminação.
Nos últimos 30 dias, a média diária de “Pacientes Covid” atendidos no HM é 6,6. “O número de pacientes com sintomas de Covid-19 tem diminuído. Pensando em custos, mas sem perder a qualidade, unificamos as alas, mas ao mesmo tempo, mantemos divididas. Do lado esquerdo, ficam os pacientes Covid, e do lado direito os pacientes clínicos. Sempre tivemos essa preocupação, até com os nossos funcionários. Temos uma estrutura bem organizada”, frisa a gerente de Enfermagem, Mirian dos Santos.
No início de julho, a casa de saúde recebeu seis respiradores cedidos pela Secretaria Estadual de Saúde para uso na UTI Covid-19. Atualmente, a instituição possui 23 leitos de internação. “Desde o início da pandemia, tivemos duas preocupações: dar sequência nos atendimentos aos pacientes que sempre tivemos e conseguir atender essa nova demanda, e que não contaminasse nem um, nem outro. A tenda nos ajudava a filtrar esses pacientes com síndrome gripal e encaminhá-los para atendimento, internação ou liberação”, acrescenta Mirian.