Ainda em dúvida quanto à ceia desta noite? Saiba mais sobre os pratos típicos da noite de Natal

O Natal é, certamente, uma das maiores datas do calendário cristão. Simboliza o nascimento de Jesus e é um momento importante de reunião familiar. É fato que a pandemia, esse ano, reduziu o número de pessoas nos encontros, mas, seja sozinho ou com toda a família reunida, a ceia é uma celebração importante e que deve ser pensada carinhosamente. Separamos alguns alimentos típicos desta época do ano, para te dar ideias e encher de água na boca. Confira:

Rabanada
Com origem portuguesa, a rabanada é feita com pão, leite, açúcar e ovos. Inicialmente, era feita para recuperar mulheres após o parto e, no começo do século 20, se tornou um alimento comum nas tabernas de Madri, na Espanha. Hoje, o doce é uma das sobremesas mais comuns da ceia natalina.

Panetones
Uma das histórias mais aceitas sobre o surgimento do panetone é a de que ele surgiu nas padarias de Milão, em meados de 1400 d.C. Um jovem padeiro, apaixonado pela filha do patrão, teria elaborado uma versão rudimentar de pão doce para impressioná-la. A invenção fez sucesso e os clientes começaram a pedir pelo “Pani de Toni” (pão do Toni). Com o tempo, a palavra evoluiu até chegar ao nosso queridíssimo panetone. Hoje, o prato ganhou versões para todos os gostos. Além do tradicional, com frutas cristalizadas, pode ser encontrado com chocolate – os recheados e trufados – e até salgado. Basta escolher o que mais te agrada e se deliciar!

Peru assado
O peru assado é originário da América do Norte, antes da chegada dos europeus. A ave, comum nas celebrações de Ação de Graças nos Estados Unidos, era criada pelos astecas e pelos índios norte-americanos. O peru pode ser servido acompanhado por cebolas, alho-poró e um molho a base de pimenta. Outra opção comum no Brasil é servir o chester ao invés do peru. A ave tem coxas e peito mais desenvolvidos.

Frutas da época
As frutas, que além de decorar a mesa são ótimos acompanhamentos para a ceia, combinam bem com as noites quentes do final de ano do montenegrino. Mas o costume de apresentá-las no Natal é bem antigo. Vem da Roma Antiga, onde era adotado para homenagear o Solstício de Inverno – a noite mais longa do ano, quando a Terra atinge o ponto mais distante do sol. No hemisfério norte são servidas tâmaras, uvas e pêssegos, por exemplo. Aqui, graças à fertilidade do solo brasileiro, a variedade de cores e sabores é infinita e vai do gosto de cada família.

Bolachinhas de Natal
Costume, principalmente entre as vovós alemãs, as famosíssimas bolachinhas de Natal têm uma história bem antiga. Há muitos relatos sobre a origem dessa iguaria. Uma delas remete ao século 15, na Europa, onde já havia tradição em formar casas e bonequinhos com pão de mel. Há também quem acredite que a receita tenha sido criada por monges. O fato é que, sejam de mel, gengibre, amanteigada, maisena ou qualquer outra receita de família, elas sempre são caprichosamente pintadas e muito deliciosas!

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